A busca por construções que se integram com biomas é uma tendência da arquitetura atual. Veja "casas no mato" que representam a conexão com o verde:
Projeto de Júnior Piacesi.
Esta casa tem a arquitetura e interiores assinados pelo escritório Patrícia Martinez Arquitetura. O foco era criar um refúgio em meio à Mata Atlântica.
Tanto a estrutura quanto as texturas de cada material foram pensadas para causar o menor impacto ambiental possível na região.
Por isso, a casa foi construída com estrutura em MLC (madeira laminada colada). As esquadrias em PVC, distribuída em grandes panos de vidro garantem iluminação natural e vistas para o exterior.
A Casa das 7 Árvores, desenvolvida pelo escritório Hersen Mendes Arquitetura, foi projetada para equilibrar o natural e o construído
O projeto partiu da vegetação natural do terreno — especialmente das árvores, que foram mapeadas, preservadas e incorporadas à concepção arquitetônica.
Priorizou-se a permeabilidade do solo para manter o fluxo natural das águas e preservar a fauna e a flora locais.
O arquiteto Júnior Piacesi transformou um galpão de 110 m² em um distrito de Brumadinho na sua casa de campo.
A construção foi implantada em um ponto do terreno com desnível e acabou ficando a 8 metros do solo — exatamente na altura da copa das árvores.
“A ideia do projeto foi trazer simplicidade para dentro de casa, convidar a sentar para ver o pôr do sol, apreciar as árvores iluminadas à noite, ouvir o som dos bichos", explica.
Abraçar a natureza em sua forma mais pura era o desejo de Dudu Azevedo ao conceber seu lar no Itanhangá, bairro cercado pela mata atlântica no Rio de Janeiro.
Em parceria com o arquiteto Pedro Coimbra e o designer Zanini de Zanine, o ator e músico desenhou do zero uma casa de 500 m² que se molda à topografia.
Apoiada delicadamente sobre dois taludes naturais, a casa respeita o relevo e permite que os animais da região continuem circulando livremente.