Usinas no Rio de Janeiro produzem energia através do lixo

O biogás é transformado em biometano para ser usado em combustível de automóveis, na indústria e muito mais!

Por Evelyn Nogueira
Atualizado em 17 fev 2020, 16h00 - Publicado em 16 jul 2019, 16h41

O Rio de Janeiro inaugurou duas novas usinas que transformarão lixo em energia combustível. A Gás Verde S.A é responsável pela novidade, em funcionamento desde 4 de julho. As duas unidades ficam localizadas nos aterros sanitários de Seropédica, município carioca e em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

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(Reprudução/Gás Verde/Casa.com.br)

A necessidade de produzir energia limpa é constante e urgente. A energia gerada a partir de combustíveis fósseis resulta em muita poluição e compromete recursos que são esgotáveis. Por isso, as empresas buscam alternativas menos agressivas ao meio ambiente.

O lixo orgânico possui um alto potencial energético e, segundo a Gás Verde S.A, o biogás é mais puro do que o gás derivado do petróleo. O biogás alimenta a usina térmica da empresa, que já está interligada ao sistema energético.

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O aterro sanitário de Seropédica (Reprodução/Casa.com.br)
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Na usina de Seropédica, o biogás virá da Ciclus, uma empresa que administra o aterro sanitário local e é considerado o maior da América Latina – cerca de 10 mil toneladas de lixo chegam ao aterro diariamente. É estimado que, quando estiver em operação constante, a usina produza cerca de 73 milhões de m³ de gás natural renovável por ano.

Já em Nova Iguaçu, o biogás virá do aterro administrado pela Foxx Haztec. A usina usa cerca de 9.500 m³ de biogás por hora e produz 150 mil megawatts-hora de energia, por ano. Esse volume é capaz de atender o consumo de 70 mil residências.

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(Reprodução/Gás Verde/Casa.com.br)
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A usina traz uma série de vantagens para o meio ambiente, já que ela reduz o nível de substâncias tóxicas dos gases, gerando menos problemas ao efeito estufa, além de um ganho de receita adicional para os aterros e diminui a possibilidade de auto ignição e explosão nestes locais.

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