Se você sentiu saudades do letreiro “Iamsterdam”, pode ficar tranquilo, que esse momento é todinho seu. O Greenpeace fez uma releitura de um dos pontos turísticos preferidos dos turistas de Amsterdã e instalou um novo letreiro, que forma a frase “Iamazonia” – eu sou Amazônia, em tradução livre.
Três metros de largura e 22 m de comprimento ocupam a frente do Museu Nacional de História e Arte dos Países Baixos, a fim de chamar a atenção do público para a preservação da floresta Amazônica.
O ato é uma crítica ao atual governo, marcado, entre muitas coisas, pela irresponsabilidade com o cuidado da floresta, ataques ao Ibama e à fiscalização do órgão, além de o enxugamento do Ministério do Meio Ambiente.
Na página do Instagram oficial do Greenpeace Holanda, a legenda da foto com o letreiro diz “Ao contrário da atração turística de Amsterdã, a floresta amazônica é um marco que ninguém pode perder. É só quando algo desaparece que nos damos conta do quanto sentimos falta”.
O Greenpeace Brasil ainda publicou um manifesto, assinado por Sigrid Deters, especialista em floresta e biodiversidade do Greenpeace Holanda, explicando a importância da mensagem, que busca estimular a identificação do público com a maior floresta tropical do mundo, e evidenciar o desmatamento do local, além do assassinato dos povos que lá vivem.
“Garantir aos povos indígenas o cumprimento do direito constitucional aos seus territórios tradicionais e à proteção deles significa garantir a preservação da floresta e de toda a biodiversidade destas áreas”, diz Deters no texto. A hashtag #Iamazonia já é um sucesso entre os internautas.
O Greenpeace precisou pedir autorização às autoridades locais para reinstalar o letreiro. O original “I amsterdam” foi um dos locais mais fotografados da Europa e passou 14 anos na porta do mesmo museu. Muitas pessoas pediram a reinstalação da frase no local, mas, agora, uma mensagem ainda mais importante tomou seu lugar.