O cheiro de café recém passado invade o ambiente e na mesma hora as papilas gustativas se ativam, antecipando o sabor do bolo fresquinho que acaba de sair do forno. Essa lembrança acompanha cada bolo que faço, e acredito que as avós são as grandes responsáveis por tornarem tão especial uma receita tão simples como a do Bolo de Cenoura.
Comer é algo carregado de muitos significados além do ato em si, e nosso paladar é moldado – dentre outras coisas – pelas memórias afetivas em torno do ritual de se alimentar. Por essa razão, muitas pessoas sentem dificuldades em migrar para uma alimentação sem derivados de origem animal, afinal isso seria como abrir mão de lembranças construídas na mais tenra infância, ao lado das pessoas que mais amamos.
No entanto, alimentar-se à base de plantas tem uma razão que vai além do prazer proporcionado pelo alimento ou da simples nutrição, e quando essa compreensão fica realmente clara, entendemos que as boas lembranças permanecerão guardadas para sempre conosco apesar das nossas escolhas alimentares seguirem outros rumos.
A receita original levava leite e ovos, então fiz as devidas adaptações para que o bolo se tornasse vegano sem perder seu ingrediente mais especial: a memória.
Ingredientes
218 g de farinha de trigo
1 colher de sopa de fermento em pó
140 g de açúcar demerara
¼ de xícara de óleo de girassol
190 ml de leite de soja
1 cenoura média (aproximadamente 150 g)
1 colher de sopa de vinagre de maçã
3 g de psyllium
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