Norman Foster assina curadoria de mostra na França

Curador de mostra francesa, o arquiteto britânico revela seu jeito de compor obras de arte.

Por Por Liège Copstein
Atualizado em 19 jan 2017, 13h54 - Publicado em 3 jul 2013, 20h13
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Como relacionar arquitetura, e sua natureza funcional, com arte?

A arte, ao contrário da arquitetura, é livre dos constrangimentos funcionais. No entanto, ambas compartilham a dimensão estética: o conceito do belo. A arte valoriza a arquitetura, hoje e sempre. Aliás, o Brasil tem uma tradição excepcional em casar tapeçarias, esculturas e painéis com edifícios – trata-se de uma herança moderna que remonta à década de 50.

 

O que considerou em seu papel de curador?

Posicionei pessoalmente cada peça, centímetro por centímetro. E me perguntava: “Eu gostaria de conviver com esta obra em minha casa?” Outro critério era o quanto me sentia tocado emocional ou intelectualmente, ou ambos, pelo objeto. Também resolvi concentrar-me na tradição abstrata e, finalmente, enfatizei os artistas menos conhecidos – em minha própria casa, para cada nome famoso, tenho cinco ou seis trabalhos de gente mais jovem.

 

O modo de viver contemporâneo ainda favorece o prazer estético?

Com certeza! Arquitetura, como arte, deve tocar o espírito.

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Serviço: as obras selecionadas pelo arquiteto-curador estão na mostra Moving. Norman Foster on Art, em cartaz no museu Carré d’Art, em Nîmes, França, até 15 de setembro.

 

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