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Cais do Sertão reverencia a vida sertaneja

Museu na área portuária de Recife valoriza os artistas populares nordestinos usando modernos recursos interativos e audiovisuais

Por Redação do Casa.com.br
Atualizado em 20 dez 2016, 16h44 - Publicado em 15 jul 2015, 16h17

Em abril de 2014, um antigo armazém do porto da capital pernambucana se transformou num espaço cultural de 2 mil m² no qual o semiárido nordestino merece destaque, o Museu Cais do Sertão – o segundo mais visitado na capital pernambucana com 110 mil pessoas em um ano de existência. O projeto, que inclui projeções audiovisuais, acervo de arte popular e artesanato, painéis interativos, murais e até uma releitura do Rio São Francisco no piso térreo, conta com a curadoria de Isa Grinspum Ferraz, a mesma do Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo. A instituição organiza ainda shows, palestras e cursos que recheiam a programação cultural. Durante suas andanças em busca da essência do artesanato nordestino, a editora de CASA CLAUDIA Regina Galvão visitou o lugar e relatou sua experiência: “Senti medo ao ouvir os sussurros dos vários nomes do diabo no Túnel do Capeta, uma instalação de Carlos Nader. Ainda bem que, depois, deu para pedir proteção a Padim Ciço, Nossa Senhora da Aparecida, Santo Antônio, São Cosme e Damião e até a Iemanjá”, brincou Regina. Imagens desses santos estão expostas na réplica de uma casa do sertão. O museu homenageia também Luiz Gonzaga e exibe sua indumentária, suas sanfonas e suas músicas. No primeiro andar, é possível cantar as melodias do Rei do Baião. Nesta galeria, você conhece algumas fotos que a editora tirou durante sua estadia.

Serviço – Museu Cais do Sertão

Onde:  av. Alfredo Lisboa, s/n, Centro

Telefone: (81) 3089-2974

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