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Arquiteto carioca cria série de charges sobre a vida em isolamento

Celso Rayol relata em tiras leves e bem humoradas nosso cotidiano da vida em quarentena

Por Nádia Simonelli
7 jul 2020, 10h35

 

Arquiteto carioca cria série de charges sobre a vida em isolamento
(divulgação/Casa.com.br)

Desde que começamos a viver em isolamento social, temos experimentado situações no cotidiano que, antes, certamente, passariam despercebidas. Com uma visão bem humorada e com a intenção de trazer um pouco de leveza para esses dias difíceis, o arquiteto Celso Rayol, que é sócio da Cité Arquitetura, presidente da AsBEA-RJ e professor na PUC-Rio, criou uma série de charges que retratam esses episódios. A série chamada Diário de uma Quarentena, pode ser acompanhada pelas redes sociais e é através delas que Rayol divide com os seguidores as angústias de seus personagens.

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(divulgação/Casa.com.br)

“É um processo fácil porque esses traços já acompanham o meu trabalho como arquiteto e professor. Mas tinha uma particularidade: eu queria que o desenho fosse leve, com cores suaves, que passasse uma mensagem de pausa, para rir um pouco, com humor, para manter a gente em equilíbrio, porque de pesado basta o que estamos passando”, afirma.

Entre os temas abordados por Rayol, estão a divisão das tarefas domésticas, o tédio, a solidão e o home office, com suas inúmeras reuniões virtuais. Está se identificando? Além disso, os desenhos criados pelo profissional abordam questões de desenho dos imóveis e das cidades brasileiras, que acabaram ganhando destaque durante a quarentena.

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(divulgação/Casa.com.br)

“Acho que nunca falamos tanto de arquitetura. Por exemplo, aquelas pessoas que fecharam as varandas de seus apartamentos e agora queriam usar aquele espaço para tomar sol, ficar no ventinho; e teve gente que construiu 90% de uma cobertura, sem deixar espaços abertos; ou quem pintou a casa em tom muito escuro e se sente mais confinada ainda; ou uma rua mal planejada. Ou seja, a ideia foi misturar um pouco do bom humor, tornar a pausa da descompressão e fazer pensar. São várias coisas entre arquitetura e o cotidiano”, conclui.

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