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Umidificador de ar: tipos, recomendações de uso e principais dúvidas

Confira quais são os principais tipos de umidificadores de ar, bem como recomendações de uso, potência, capacidade e diferenças com outros eletroportáteis.

Por Ana Harada
Atualizado em 23 out 2024, 19h05 - Publicado em 12 set 2024, 19h00
Umidificador de ar: quais os principais tipos, recomendações de uso e principais dúvidas
 (Reprodução/Freepik)
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Na quarta-feira (11), São Paulo registrou, pelo terceiro dia consecutivo a pior qualidade de ar do mundo, segundo o site de monitoramento IQAir. O Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) registrou 159.411 focos de incêndio de janeiro até segunda-feira, números alarmantes. A longa estiagem agrava queimadas criadas pelo agronegócio e por ações criminosas. As correntes de vento que vêm da Amazônia e deveriam levar umidade para o restante do país, acabam espalhando e carregando esses poluentes.

Todos sofrem com a má qualidade do ar, mas aqueles que têm doenças respiratórias, idosos e crianças são os mais afetados. Além da fumaça, a umidade relativa do ar atingiu níveis críticos. Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), esta semana, quase 200 cidades brasileiras estavam com a umidade do ar menor ou igual a do deserto do Saara.

Diante desse cenário, quem busca um alívio em casa pode ter ido à busca de um umidificador de ar. Eles são uma boa alternativa para melhorar o ambiente e a qualidade de vida. Veja aqui algumas dicas para escolher o seu:

Tipos de umidificador de ar

A diferença entre eles é basicamente a forma que eles transformam a água dos seus reservatórios em vapor.

  • Ultrassônico: evapora a água por meio de frequências eletrônicas, portanto mais eficiente; podem emitir névoa quente ou fria. É o mais comum e mais silencioso.
  • Evaporativo: funciona com um ventilador que sopra ar morno em um reservatório de água depois o espalha pelo ambiente.
  • Vaporizador: um equipamento que ferve a água em seu recipiente para dispersar o vapor no ar.

Umidificador refresca?

Não. Os aparelhos umidificadores são feitos para regular a umidade de um determinado espaço. Para diminuir temperaturas ou filtrar impurezas, é preciso investir em um climatizador ou purificador de ar. Entretanto, no mercado existem opções que combinam mais de uma função.

Umidificador e difusor: qual a diferença?

Difusor eletrônico
(Pixabay/Casa.com.br)
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A principal diferença entre umidificadores e difusores está na função e potência. O objetivo do difusor é propagar uma fragrância ou óleo essencial pelo ambiente, não controlar sua umidade. Por ser um dispositivo menor, seu alcance também é reduzido. No mercado, há umidificadores que vêm com espaço para óleos essenciais, podendo funcionar também como difusores de aroma.

Potência

Em geral, a potência dos umidificadores é entre 15W e 30W. A escolha vai depender do tamanho do ambiente que ele será utilizado. Uma boa média é escolher equipamentos acima de 18W.

Capacidade

A capacidade de água vai determinar a autonomia do aparelho e deve ser decidida, em conjunto com a potência. Equipamentos com capacidade de 3L a 5L podem funcionar até 20h.

Umidificador de ar: quais os principais tipos, recomendações de uso e principais dúvidas
(Elgin/Divulgação)

Cuidados ao utilizar o umidificador

É muito importante seguir as instruções de uso, principalmente na parte de higienização do equipamento e de tempo de uso. Isso porque a umidade e o calor (no caso dos equipamentos que não são ultrassônicos) são condições ideais para a proliferação de mofo, fungos e bactérias, contribuindo para o problema ao invés de melhorá-lo.

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Evite colocar o umidificador voltado para paredes, estofados e cortinas, para impedir o acúmulo de umidade nessas superfícies. Faça a limpeza nos intervalos recomendados pelo fabricante e dê preferência para modelos em que é possível remover e limpar totalmente o reservatório. Você pode checar essas características indo presencialmente até uma loja, em avaliações de clientes online ou na ficha técnica do eletroportátil.

Dormir com o umidificador ligado faz mal?

Pelos mesmos motivos citados acima, é preciso ter cautela com a umidade excessiva no ambiente, sobretudo em épocas mais chuvosas e quentes. Deve-se sempre seguir as recomendações dos fabricantes ou do seu profissional de saúde. Em linhas gerais, 3 ou 4 horas com o equipamento ligado no quarto, antes da pessoa ir dormir, já são o bastante.

Um diferencial no umidificador é a presença de higrômetro acoplado, um aparelho que mede a umidade relativa do ar e desliga o umidificador quando ela chega aos 60%, valor adequado para o bem-estar.

Outras opções para quem não pode comprar um umidificador

Ainda que não tão eficazes, existem outras formas de regular a umidade da casa. Baldes com água e toalhas molhadas podem ser posicionados perto dos locais onde se passa mais tempo para melhorar a qualidade do ar.

Lembrando que, no caso das toalhas na cabeceira da cama, o ideal é deixá-las esticadas e não dobradas, para evitar a formação de mofo. E no caso dos baldes de água, fazer a troca da água com frequência para não atrair o mosquito da dengue.

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*Informações de Leroy Merlin, SmartAir Climatizadores, G1, Arsec, InfoMoney, Estadão, Promobit, Magazine Luiza

Umidificadores

 

 

 

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