O coquetel no final da tarde reunia gente de vários lugares do mundo na Sawaya & Moroni. A loja estava cheia e, embora as peças de William Sawaya fossem lindas, muita gente descia curiosa para olhar a namoradeira de Zaha Hadid no piso inferior. E depois subia falando, em diversas línguas, a que imagem aquela forma remetia. Sandália, útero, máscara e bumbum foram as palavras que consegui reconhecer – entre línguas latinas e saxônicas. Era um protótipo e ninguém podia sentar para, digamos, sentir os contornos da peça (e descobrir, na pele, qual entre os comentários se aproxima mais da verdade). Zaha Hadid não estava…mas prometo perguntar para ela na próxima vez em que nos encontrarmos.
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