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Karim Rashid cria papéis de parede inspirados na era digital

O superdesigner egípcio Karim Rashid criou papéis de parede inspirados na era digital

Por Da redação
Atualizado em 16 fev 2024, 14h41 - Publicado em 18 dez 2013, 17h42
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Desenvolvida para a marca italiana Glamora, a coleção Multiverse reúne padrões geométricos que brincam com os sentidos. “Um belo revestimento confunde os limites entre design gráfico, arte e arquitetura”, defende Karim Rachid. Para evitar emendas, desperdício e alteração visual na proposta, a medida do rolo pode ser personalizada. O visual é moderno, e o conceito também: o material não traz componentes poluentes, o que facilita sua futura reciclagem. Pode ser encomendado a partir de € 85 o m² e enviado ao Brasil (o frete é cobrado à parte). Confira abaixo uma entrevista com o designer.

 

Qual é o conceito da linha Multiverse?

A era digital possui uma nova linguagem, que chamo de infosthetic (“estética da informação”). Denomino também esse período de digipop, que configura um movimento gráfico com suas raízes na era do computador, impulsionado pela tecnologia digital. A premissa é usar as novas ferramentas para criar um trabalho gráfico sofisticado, explorando todas as suas dimensões e, assim, criar uma percepção 3D.

Papel de parede é um revestimento de potencial transformador instantâneo. De que forma a Multiverse explora esse recurso para renovar a casa?

Desenvolvi padrões poderosos. Queria algo semelhante a colocar uma obra de arte num espaço, conquistar o mesmo impacto! Além disso, o material dura mais do que a pintura, é fácil de limpar e de substituir. Um belo papel de parede torna-se um grande mural que você pode variar cor e forma, confundindo os limites entre design gráfico, arte e arquitetura.

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Da onde veio a inspiração para os padrões? Você tem um favorito?

Em todas as superfícies que projeto, procuro manter a qualidade orgânica, a ilusão de óptica e a vibração que transmite o espírito do nosso tempo. Adoro todas as opções do Multiverse: pode-se escolher cores e padrões complementares para personalizar o ambiente de acordo com as próprias preferências e a área disponível. Eu me inspirei no conceito contemporâneo de ilustração e na recém-descoberta sensibilidade estética da era tecnopop. Superfícies decoradas geram profundidade, riqueza, e satisfazem nossa necessidade inata de interferir no espaço.

Quais foram os critérios para a escolha das cores?

Minha regra de ouro é mesclar grandes espaços de branco com toques de matizes fortes e positivos. Usar as cores como forma de expressão é fundamental. Não tenha medo daquela cadeira laranja brilhante ou do papel de parede roxo. Pinte sua parede de verde-limão. Vidro colorido fica ótimo em banheiros. Seja corajoso quando se trata de tapetes, bancadas e mesas. Cores são lindas e um meio de autoexpressão. Seja você mesmo, mas seja colorido.

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