Grandes ícones da arquitetura paulistana podem agora integrar a decoração de ambientes. O prédio do MASP, desenvolvido na década de 60 pela arquiteta Lina Bo Bardi, com sua pintura vermelha e preta e seu famoso vão livre, virou um revisteiro pintado com tinta acrílica. As curvas do Copan e seuss brises projetados por Oscar Niemeyer viraram uma chaise-longue, feita de compensado e MDF. O moderno hotel Unique, de Ruy Ohtake também se tornou móvel: um misto de mesa de canto e luminária, com estrutura de madeira reciclada de construção, imita o prédio. As janelinhas circulares – uma das marcas desta obra – são iluminadas por uma lâmpada fluorescente que fica dentro da estrutura. Por fim, uma das torres do Centro Empresarial das Nações Unidas, o hotel Hilton, virou uma luminária com base de madeira e estrutura de aço, coberta com acrílico.
As peças foram feitas pelas alunas Carla Barbosa, Erika Prado e Iris de Oliveira do curso Técnico de Design de Móveis da Escola Técnica Estadual Guaracy Silveira. Elas desenvolveram os trabalhos para uma feira interna da escola e acabaram sendo finalistas da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace). “Queremos produzir os móveis, mas isso só será possível se alguma marca manifestar interesse comercial”, diz Erika (erika.erikaprado@gmail.com). Segundo estudos de mercado das alunas, o revisteiro MASP sairia por R$ 300, se comercializado.
Uma mesa luminária ecológica, feita de pínus de reflorestamento e lâmpadas fluorescentes que tem sua luz refletida por espelhos, foi outro projeto de alunos da escola que chegou à final da Febrace. Projetada pelas alunas Letícia Carvalho, Carolina de Carvalho e Isabela Yoshida a luminária tem ainda uma espécie de veneziana, que permite regular a iluminação. E serve também como mesinha de centro ou lateral. Sob encomenda, ela custa R$ 250. Na nossa seção Móveis e Acessórios, você descobre outros produtos para sua casa.