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Escrivaninha: arquitetas explicam como escolher a melhor para seu home office

As profissionais Paiva e Passarini Arquitetura mostram quais as medidas adequadas, principais modelos e recomendações.

Por Redação
17 out 2024, 13h00

Muito mais que um móvel voltado apenas para o espaço de trabalho, a escrivaninha chegou aos quartos, home offices e até nas salas de estar como um móvel polivalente que congrega praticidade sem comprometer o estilo do cômodo. Seja para quem precisa de um local para trabalhar, estudar ou organizar sua rotina, a peça bem escolhida transforma qualquer ambiente em um espaço dinâmico e cheio de personalidade

Pensando nisso, as arquitetas Vanessa Paiva e Claudia Passarini, à frente do escritório Paiva e Passarini Arquitetura, trazem orientações importantes acerca do tema. Confira!

Defina o local ideal

Home office no quarto: arquitetas dão dicas de como compor o ambiente. Projeto de Paiva e Passarini. Na foto, bancada de madeira, cadeira rosa estofada.
Projeto de Paiva e Passarini. (Xavier Neto/Divulgação)

À frente de diversos projetos, as profissionais destacam a importância de uma boa escolha de mobiliário para atender às requisições do morador. “O primeiro passo é definir qual será o uso principal da escrivaninha: trata-se um espaço de trabalho diário ou apenas um lugar para momentos rápidos? O uso vai determinar o tipo que melhor atenderá a demanda”, explica Cláudia.

Para quem precisa um móvel que comporte uma rotina intensa de trabalho e lugares para organização de materiais, modelos com gavetas ou prateleiras são sempre recomendados. Uma solução para aqueles que não dispõem de uma área expressiva, mas ainda assim desejam um móvel mais robusto, a dupla sugere investir em um gaveteiro solto que além de complementar, pode ser movimentado para desobstruir alguma área de passagem. Já para momentos de estudo ou situações ocasionais, uma peça mais minimalista e com bancada livre se faz ideal.

Atenção às medidas!

Home office no quarto: arquitetas dão dicas de como compor o ambiente. Projeto de Paiva e Passarini. Na foto, quarto de solteiro, tapete listrado, armário com porta espelhada, penteadeira.
Escrivaninha multifuncional? Temos! Neste dormitório executado pelas arquitetas Vanessa Paiva e Claudia Passarini, a solução foi embuti-la na marcenaria do guarda-roupas. Com um espelho generoso em frente, ela também faz as vezes de penteadeira | Projeto: Paiva e Passarini Arquitetura. (Xavier Neto/Divulgação)
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Além de investir em uma cadeira ou poltrona confortável, outra recomendação essencial é que a escrivaninha acompanhe dimensões necessárias a fim de evitar desconfortos. “A altura da mesa costuma variar entre 74 e 80 cm, podendo ser maior ou menor quando consideramos a estatura do morador”, orienta Vanessa. A profundidade da mesa pode variar, mas deve ter, no mínimo, 45 cm para o apoio do notebook. Outra medida importante está relacionada com a circulação, de aproximadamente de 70 cm.

Para espaços pequenos a recomendação é optar por elementos com cantos arredondados ou um design totalmente oval com a finalidade de evitar o risco de esbarrões – que podem até machucar.

Mantendo a organização

Apartamento ganha área de tatame e academia particular para prática de jiu jitsu. Projeto de Conectarq. Na foto, home office.
Projeto de Conectarq. (Guilherme Pucci/Divulgação)

Manter a escrivaninha arrumada é condição sine qua non e a dica é manter os itens de uso contínuo como computador ou notebook, porta-lápis e bloco de anotações. “Quanto mais coisas sobre o móvel, mais chances de conviver com o visual ‘bagunçado’ que atrapalha a nossa concentração. Aquilo que não é empregado com frequência pode, perfeitamente, estar nas gavetas e prateleiras”, relata Vanessa.

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Escrivaninha: arquitetas explicam como escolher a melhor para seu home office. Projeto de Paiva e Passarini.
No quarto infantil, as arquitetas Vanessa Paiva e Claudia Passarini apostaram no uso de cestas que são facilmente colocadas embaixo do móvel. Por aqui, os momentos de lazer e estudos são muito mais simples e com tudo nos seus devidos lugares! (Xavier Neto/Divulgação)

Iluminação

Apartamento de arquiteta tem paleta sóbria com toques de azul e verde e academia. Projeto de Natalia Salla. Na foto, home office duplo.
Projeto de Natalia Salla. (Gisele Rampazzo/Divulgação)

Ela pode parecer coadjuvante, mas iluminação também é um item essencial ao escolher e posicionar uma escrivaninha. De forma geral, a dupla do escritório Paiva e Passarini Arquitetura orienta que ela esteja mais próxima da janela, de modo a beneficiar o usuário com a luz natural e a ventilação, ainda mais nos dias quentes.

Em momentos noturnos ou dias nublados, Vanessa e Claudia sempre contemplam uma luminária de mesa ou fitas de LED que podem ser instaladas em prateleiras ou nichos próximos. “Lógico que a ideia é iluminar, mas adoramos quando o projeto adiciona um charme extra ao décor”, finalizam.

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