Muito mais que um móvel voltado apenas para o espaço de trabalho, a escrivaninha chegou aos quartos, home offices e até nas salas de estar como um móvel polivalente que congrega praticidade sem comprometer o estilo do cômodo. Seja para quem precisa de um local para trabalhar, estudar ou organizar sua rotina, a peça bem escolhida transforma qualquer ambiente em um espaço dinâmico e cheio de personalidade
Pensando nisso, as arquitetas Vanessa Paiva e Claudia Passarini, à frente do escritório Paiva e Passarini Arquitetura, trazem orientações importantes acerca do tema. Confira!
Defina o local ideal
À frente de diversos projetos, as profissionais destacam a importância de uma boa escolha de mobiliário para atender às requisições do morador. “O primeiro passo é definir qual será o uso principal da escrivaninha: trata-se um espaço de trabalho diário ou apenas um lugar para momentos rápidos? O uso vai determinar o tipo que melhor atenderá a demanda”, explica Cláudia.
Para quem precisa um móvel que comporte uma rotina intensa de trabalho e lugares para organização de materiais, modelos com gavetas ou prateleiras são sempre recomendados. Uma solução para aqueles que não dispõem de uma área expressiva, mas ainda assim desejam um móvel mais robusto, a dupla sugere investir em um gaveteiro solto que além de complementar, pode ser movimentado para desobstruir alguma área de passagem. Já para momentos de estudo ou situações ocasionais, uma peça mais minimalista e com bancada livre se faz ideal.
Atenção às medidas!
Além de investir em uma cadeira ou poltrona confortável, outra recomendação essencial é que a escrivaninha acompanhe dimensões necessárias a fim de evitar desconfortos. “A altura da mesa costuma variar entre 74 e 80 cm, podendo ser maior ou menor quando consideramos a estatura do morador”, orienta Vanessa. A profundidade da mesa pode variar, mas deve ter, no mínimo, 45 cm para o apoio do notebook. Outra medida importante está relacionada com a circulação, de aproximadamente de 70 cm.
Para espaços pequenos a recomendação é optar por elementos com cantos arredondados ou um design totalmente oval com a finalidade de evitar o risco de esbarrões – que podem até machucar.
Mantendo a organização
Manter a escrivaninha arrumada é condição sine qua non e a dica é manter os itens de uso contínuo como computador ou notebook, porta-lápis e bloco de anotações. “Quanto mais coisas sobre o móvel, mais chances de conviver com o visual ‘bagunçado’ que atrapalha a nossa concentração. Aquilo que não é empregado com frequência pode, perfeitamente, estar nas gavetas e prateleiras”, relata Vanessa.
Iluminação
Ela pode parecer coadjuvante, mas iluminação também é um item essencial ao escolher e posicionar uma escrivaninha. De forma geral, a dupla do escritório Paiva e Passarini Arquitetura orienta que ela esteja mais próxima da janela, de modo a beneficiar o usuário com a luz natural e a ventilação, ainda mais nos dias quentes.
Em momentos noturnos ou dias nublados, Vanessa e Claudia sempre contemplam uma luminária de mesa ou fitas de LED que podem ser instaladas em prateleiras ou nichos próximos. “Lógico que a ideia é iluminar, mas adoramos quando o projeto adiciona um charme extra ao décor”, finalizam.