A disputa pela cadeira da prefeitura de São Paulo ficou mais literal do que imaginávamos no debate do dia 15 de setembro quando o candidato Luiz Datena deu uma cadeirada no candidato Pablo Marçal. As cadeiras e banquetas são peças imprescindíveis em praticamente qualquer espaço. Elas têm várias funções, podendo ser assentos e superfícies de apoio, porém, não recomendamos de maneira alguma utilizá-las como projéteis ou armas! Confira abaixo dicas para compor espaços com cada um desses móveis:
Cadeira x banqueta: qual a diferença
Em relação aos eventos do debate, fica a questão: era uma cadeira ou banqueta? A resposta é mais complexa do que parece. Segundo o dicionário Aurélio, o substantivo “cadeira” define-se como “Assento com costas para uma pessoa”; já a banqueta, segundo o dicionário Houaiss, é um “pequeno banco sem espaldar e geralmente guarnecido de estofo”. Conceitualmente, portanto, a peça utilizada no debate era uma cadeira alta, já que ela dispunha de encosto.
Popularmente, porém, descreve-se como banqueta os assentos mais altos pensados para bancada, geralmente utilizados em locais de menor permanência, como bares ou copas de cozinha. Tanto é que no site da Mobly, onde é vendida a peça em questão, ela é chamada de banqueta.
Dicas para escolher uma banqueta
O que é preciso ter em mente antes de adquirir uma banqueta.
Altura da bancada
Considere primeiro a altura da bancada que irá receber as peças, tornando-a proporcional e confortável. Para acertar na medida, pense que o assento deve sempre estar mais ou menos 25 cm mais baixo. Bancadas altas, com aproximadamente 1,15 m de altura, pedem banquetas que ficam de 83 a 85 cm do piso, garantindo uma postura confortável.
Quantidade
Sobre a quantidade, a bancada também indica quantas banquetas serão necessárias e cabem no local. Para que as pessoas sentem confortavelmente, considere um espaço de 60 cm, com uma distância mínima de 25 cm entre uma peça e outra.
Em quais cômodos da casa devo utilizar banquetas
“Não se trata de um móvel perfeito para um local de maior permanência, a não ser que seja uma opção de assento macio, muitas vezes até com braços”, afirma o arquiteto. “Considero uma alternativa para refeições rápidas, para receber os amigos de uma maneira casual, despojada”, explica o arquiteto Bruno Moraes, do BMA Studio.
Elas aparecem com frequência em varandas ou áreas gourmet, como assentos complementares.
Cadeiras: como criar composições com peças diferentes
Uma solução interessante para sair da mesmice na hora de compor uma sala de jantar é criar um jogo de cadeiras diferentes. Porém, isso não significa escolher aleatoriamente as peças. Veja como é possível combinar cadeiras diferentes de forma coesa:
- Mesma cor: a cor pode ser o elemento de união entre as peças, escolha-a com base no restante da sua decoração;
- Gradiente de cor: uma variação do item acima, é possível montar um jogo que forme um degradê de um mesmo tom;
- Formato: monte um jogo com peças em formatos similares, por exemplo, cadeiras com assentos e encostos quadrados, ou cadeiras com formatos orgânicos;
- Mesmo material: elenque um material foco e escolha as peças que compartilhem essa mesma base;
- Referência a pontos da decoração: para composições mais complexas, é possível escolher peças que se remetam a detalhes da decoração, por exemplo, uma cadeira em um mesmo tom do quadro na parede, ou uma peça mais rústica conversando com um revestimento de tijolinhos.
Dica: uma boa ideia na hora de misturar cadeiras é trabalhar com pares. Ao invés de comprar todas as peças diferentes, escolha dois ou três modelos (dependendo do quantidade de assentos da mesa) e crie pares a partir deles. Outra dica é mudar somente as cadeiras que ficam na ponta da mesa, para um toque de personalidade sem pesar esteticamente no espaço.