“Para formar uma composição moderna, explore os diferentes suportes e misture imagens de temas e tamanhos variados”, ensina o arquiteto André Largura, do Studio Ambienta, de Curitiba. Estes belos arranjos e produtos irão ajudá-lo na deliciosa tarefa de expor as cenas que o emocionam.
º Para quem prefere não furar a parede, uma boa sacada é apoiar os retratos emoldurados sobre um aparador, que pode ser um bufê ou as prateleiras de uma estante. Aqui, o preto e branco comparece tanto no móvel quanto nas molduras. A pitada de cor fica por conta das imagens e dos enfeites. Fotos de Cristina Barbi.
º O colorido das peças trabalhadas levantou o astral no canto de estudos. Sobras de tinta látex serviram para pintar as molduras feitas de gesso, originalmente brancas. Na hora de dispor os elementos, foram criados dois grupos, com tons que combinam entre si.
º Em banheiros, a umidade tende a danificar as fotos em papel. Aqui, a solução veio na forma de um adesivo vinílico, que recobre a porta de vidro. A película reúne três cliques – dois deles revelam os próprios azulejos assentados na parede do ambiente. A impressão, com tinta atóxica e no tamanho 0,70 x 2,38 m na Adsive.
º As formas arredondadas dos vasos de vidro criam efeitos nas imagens em preto e branco, produzindo um visual inusitado. Mesclar peças de formas e tamanhos diversos torna o conjunto ainda mais interessante. Valem copos, potes de geleia, aquário antigo e itens de lojas populares. Fotografias de Alessandra Okazaki.
º Presas por fitas (Casa das Embalagens), as recordações impressas parecem embaladas para presente. O vão no forro de gesso serviu de abrigo para os pregos que sustentam cada tira. Elas são amarradas ao suporte de trás dos porta-retratos e também formam os laços, fixados com cola quente. Cuide para deixar livres cerca de 30 cm entre o encosto do sofá e o arranjo.
º Uma moldura de 66 x 80 cm, com aspecto envelhecido, funciona como um charmoso apoio para este conjunto de cliques. Presos no verso da peça com preguinhos, fios prateados de artesanato dão origem a quatro varais. Minipregadores organizam as fotos com borda branca, o que ajuda a dar uniformidade à composição.
º A clássica dupla preto e branco se repete em cliques, molduras e passe-partouts. Esta formação iniciou de cima para baixo, da esquerda para a direita, com um espaçamento de 5 cm entre as peças. Algumas delas são modelos comprados prontos, que permitem trocar a imagem facilmente. A dica é montar antes o conjunto no chão para testar a paginação mais harmoniosa.
º No projeto dos arquitetos André Largura e Giovana Kimak, do Studio Ambienta, a formação assimétrica exibe obras de diferentes tamanhos, além de contrastar o preto e branco dos degraus registrados por Dea Fylyk (Espaço Moldura Minuto) com as cenas de cores vibrantes das fotografias da curitibana Charly Techio.
º Deu para contar a história completa da família nesta árvore genealógica, que tem como base um adesivo decorativo (1,25 x 1,90 m, Stixx). Com fita-crepe, os retratos foram dispostos de baixo para cima, dos bisavós à caçula da linhagem. Como as impressões ficam expostas, cuidado para não deixar acumular poeira. Se forem relíquias, convém fazer uma cópia antes.
º Em um varal feito de 2 m de fita de cetim, pregadores de madeira suspendem as fotos favoritas da dona deste quarto, de 5 anos. Para esconder os pregos nos cantos, foram aplicados broches de organza, reaproveitados de uma fantasia. A posição do varal respeita a altura da criança, para que ela mesma possa trocar as imagens e misturá-las a seus desenhos.
º Uma velha janela é a estrutura deste painel. A peça de 81 x 63 cm foi tingida de preto (esmalte fosco Coralit, da Coral) e, no lugar do vidro, recebeu duas placas de foam board (isopor revestido de papel-cartão) cobertas de tecido. Para o resultado ficar firme, encomendou-se o acabamento a uma loja de molduras. Tachinhas prendem os cliques e puxadores penduram bolsas e colares.