Tudo o que você precisa saber para começar um jardim no banheiro
Crie um refúgio verde no seu banheiro! Descubra plantas ideais, cuidados e dicas para mantê-las vibrantes.
Por Redação
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Atualizado em 4 mar 2025, 15h15 - Publicado em 14 fev 2025, 13h00
cultivar plantas no banheiro
(Divulgação/Divulgação)
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É possível ter um jardim no banheiro?
Transformar o banheiro em um oásis relaxante, com o frescor e a beleza das plantas, é o sonho de muitas pessoas. Mas será que é realmente possível cultivar um jardim nesse ambiente úmido e com pouca luz? A resposta é sim, desde que você siga algumas dicas importantes.
Luz natural
Segundo as paisagistas Gigi Botelho e Ana Paula Magaldi, a primeira regra para ter plantas no banheiro é garantir a entrada de luz natural. Se o cômodo não possui janelas, a frustração será inevitável. As especialistas explicam que a maioria das espécies precisa de luminosidade para realizar a fotossíntese e se desenvolver plenamente.
Caso o seu banheiro não possua janelas ou seja muito úmido, uma alternativa é apostar em plantas artificiais. Atualmente, existem opções de alta qualidade no mercado, que imitam com perfeição a beleza das espécies naturais.
Projeto Navarro Arquitetura para a CASACOR SP 2023. (Denilson Machado, do MCA Estudio/Casa.com.br)
Vasos
Em relação aos vasos, Gigi Botelho indica os modelos de cerâmica, que permitem a respiração da terra e evitam o acúmulo de umidade. Os cachepôs são uma ótima opção para decorar o banheiro e proteger os móveis da água.
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Projeto de Patrícia Viegas. (Tuca Reines/Divulgação)
Onde colocar os vasos
Com a presença de uma janela, o próximo passo é escolher o local ideal para posicionar os vasos. O ideal é optar por um ponto próximo à abertura, onde as plantas possam receber a luz solar de forma indireta. Algumas espécies, como a miniespada-de-são-jorge, toleram a meia-sombra e podem ser cultivadas em locais mais afastados da janela.
Tipo de solo
Outro fator crucial para o sucesso do seu jardim no banheiro é o tipo de substrato. Ana Paula Magaldi recomenda o uso de turfa, um material de origem vegetal rico em nutrientes. A turfa dispensa o uso de terra e fornece todos os elementos necessários para o desenvolvimento saudável das plantas.
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Projeto de Bianca Da Hora. (Luiza Schreier/Casa.com.br)
Quais espécies são ideais para o banheiro
Na hora de escolher as espécies para o seu banheiro, é importante optar por aquelas que se adaptam bem à umidade e à baixa luminosidade. A miniespada-de-são-jorge, as samambaias, as violetas e as zamioculcas são algumas opções que podem prosperar nesse ambiente.
Cuidados
Para garantir a saúde das suas plantas, a manutenção adequada é fundamental. Gigi Botelho recomenda a pulverização mensal com fungicida para prevenir o aparecimento de doenças. A ventilação também é essencial para evitar o excesso de umidade. Mantenha os vidros abertos sempre que possível, permitindo a circulação de ar e a entrada de luz natural.
A rega deve ser feita com cuidado para não encharcar o substrato. Utilize um regador com bico fino e observe a umidade da terra antes de regar novamente. Se notar que as folhas estão amareladas ou murchas, pode ser um sinal de excesso de água.
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1/7 Caso se decida por uma espécie menorzinha, que fique à vista sobre a pia ou no peitoril da janela, capriche no cachepô: esta peça (12 cm de diâmetro) resulta de um crochê de sacolas plásticas. (Divulgação)
2/7 Parecem de verdade, porém são de plástico do tipo polietileno as folhas que imitam suculentas no arranjo Terrarium Adorno. O vaso cerâmico, com 10 cm de diâmetro, pode vir em preto ou branco. (Divulgação)
3/7 As folhas nascem enroladas no centro dessa samambaia de origem asiática (Asplenium nidus L.) até assumirem grandes dimensões – chegam a ter 90 cm de extensão. Logo, só os ambientes de medidas mais generosas conseguem acomodar a espécie, que vai sobre o piso. Prefira alocá-la em um canto sombreado, perto da janela. Molhe-a a cada três dias, de modo que fique sempre úmida. Para repor os nutrientes, varie entre adubo granulado do tipo NPK 10-10-10, dissolvido em água, e fertilizante orgânico a cada quatro meses. (Ibust)
4/7 A africana Adenium obesum combina com clima quente e seco, condições que incentivam sua floração entre a primavera e o verão. Por isso, se faltarem luz e ventilação no banheiro, risque-a da lista. Na natureza, a espécie chega a 4 m, porém são comuns as versões anãs (cerca de 15 cm). Uma mistura de areia grossa e terra serve de substrato e recebe pouca água, mas com frequência – uma xícara a cada três dias. Embora não requeira adubação, pode-se estimular a florada com fertilizante orgânico. E use luvas ao podá-la: a seiva é altamente tóxica. (Divulgação)
5/7 com folhas que lembram moedas, seu nome atrai prosperidade. a Pilea nummulariifolia apresenta ramagem delicada e ornamental, que chega a 15 cm. Fica na janela, ao lado de uma violeta, por exemplo, ou sobre a bancada, já que aprecia meia-sombra. “a iluminação direta queima suas folhas, enquanto a falta dos raios solares torna-as esparsas, deixando galhos e terra à mostra”, explica a paisagista Gigi botelho. os cuidados preveem rega a cada dois dias, mas sem encharcar, e nutrição com adubo orgânico de dois em dois meses. (EVELYN MüLLER)
6/7 também chamada de espada-de-sãojorge- anã, a sansevieria trifasciata ‘‘hahnii’’ é conhecida, na cultura popular, por eliminar a má sorte. com folhas espessas, dispostas em formato de rosa, costuma atingir até 20 cm de altura. Pode ser mantida tanto perto da janela quanto no piso do banheiro, pois resiste bem em áreas de meia-sombra. como ela se adapta a solos secos, regue-a com uma xícara de água somente uma vez por semana. esta espécie é uma das mais práticas, já que não necessita nem de adubação, nem de poda. (CLAUDIA LABORNE)
7/7 a família violaceae reúne cerca de 800 espécies que oferecem uma grande vantagem: o florescimento contínuo, desde que protegidas do sol direto, contudo expostas a bastante luminosidade. a primeira dica é deixar o vaso próximo da janela. Molhe a terra – nunca as folhas ou as flores – duas vezes por semana no verão e uma no inverno. a rega tem um segredo: como a violeta é inimiga do cloro, ferva a água e espere que alcance a temperatura ambiente antes de usá-la. Para adubar, alterne mensalmente entre farinha de osso e húmus. (CESAR CURY)
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