Plantas preservadas: confira as vantagens, como utilizá-las na decoração

Para quem ama jardins, mas não possui disposição ou tempo disponível, o PB Arquitetura explica como as plantas preservadas podem ser a melhor opção

Por Redação
24 Maio 2023, 19h00
Sala de jantar integrada com cozinha e jardim vertical com plantas preservadas.
Própria para ambientes internos, as plantas preservadas podem ser cultivadas em jardins verticais, vasos, canteiros e cachepots, de acordo com a arquiteta e paisagista Priscila Tressino. (Photons Fotografia - Henrique Ribeiro/Casa.com.br)
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Amplamente utilizadas em projetos residenciais, corporativos e comerciais, as plantas preservadas estão ganhando cada vez mais as residências brasileiras, principalmente devido a aparência natural, alta durabilidade e baixa necessidade de manutenção.

Mas você sabe como são essas plantas ou como utilizá-las nos ambientes? Para não clarear as questões, os profissionais Priscila e Bernardo Tressino, sócios à frente do escritório PB Arquitetura, reuniram informações sobre essa nova tendência que promete mais beleza e conexão com a natureza.

O que são?

Canto com balanço suspenso e jardim vertical com plantas preservadas.
Versátil, o jardim vertical é sempre muito bem-vindo dentro de qualquer estilo decorativo. Projeto de PB Arquitetura. (Photons Fotografia - Henrique Ribeiro/Casa.com.br)

Plantas preservadas x plantas artificiais

O arquiteto Bernardo Tressino explica que as plantas preservadas são espécies naturais que passaram por uma técnica de conservação que mantém a integridade e as características, de forma a se manter folhagem e textura – traço que as diferencia das plantas artificiais, produzidas em materiais sintéticos, como plásticos e silicone, além da aparência nada verdadeira. É um tipo de procedimento que pode ser realizado desde arranjo de flores, folhagens e até árvores.

Com o emprego da alta tecnologia para desidratar as plantas, em seguida são adicionados alguns produtos químicos que fazem perdurar sua consistência e tingimento para manter a cor. “É como se parássemos essa planta no tempo”, diz ele. E embora não precise de tantos cuidados como as naturais, reparos pontuais são importantes para a conservação em um período que pode ser de 5 a 10 anos.

“Quando falamos de reparos, é bom lembrar que são apenas se e quando necessários, pois dispensam a limpeza convencional. Hoje em dia encontramos variedades até à prova de poeira, mas recomendamos sempre retirar o excesso, pelo menos duas vezes no ano, com um espanador”, adiciona.

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Benefícios das plantas artificiais

Sala de jantar integrada com cozinha e jardim vertical com plantas preservadas.
A parede verde de espécies preservadas trouxe um mix de vida, frescor e leveza para a sala de jantar integrada à cozinha. Projeto de PB Arquitetura. (Photons Fotografia - Henrique Ribeiro/Casa.com.br)

Funcionais e versáteis, a utilização de plantas e flores para decorar projetos de interiores – prática também chamada de plantscaping –, é uma tendência com potencial de ganhar espaço em todos os estilos como recurso de paisagismo, revela a arquiteta Priscila Tressino, pois resulta na valorização máxima dos ambientes e remete a naturalidade no estar.

“Mas ao contrário das naturais, é recomendado que as plantas preservadas não recebam umidade, como o vapor de áreas como banheiros, chuva e incidência solar. Tudo isso por causa do tratamento dado às plantas preservadas”, ressalta.

Dentre os principais benefícios dessas queridinhas, estão:

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  • A dispensa da rega, poda, adubação e exposição solar;
  • Baixa manutenção;
  • Livre de insetos indesejados;
  • Alta durabilidade;
  • Feio sob medida;
  • Absorção de ruídos excessivos.

Compondo os projetos

Canto com balanço suspenso e jardim vertical com plantas preservadas.
(Photons Fotografia - Henrique Ribeiro/Casa.com.br)

Como dito anteriormente, é uma proposta que pode compor todos os ambientes, principalmente, salas de estar, jantar, terraço, hall de entrada, lavabo ou banheiro sem ducha, recepção, salas de espera ou atendimento. E se ainda restam dúvidas de como escolher as espécies e composições de arranjos, a arquiteta e paisagista recomenda:

Para vasos

Espécies de folhagens e flores desidratadas, como: folhas de palmeira, ramos de trigo, folhas de eucalipto, junco, capim dos pampas, pinha, ramos de algodão, hortênsias, rosas, margaridas e lavanda;

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Para cachepots

Buxinho, palmeiras variadas, cica, podocarpo, jabuticabeira, dracena, bambu, cerejeira;

Para jardim vertical

Avenca, samambaias, renda portuguesa, lambari, aspargo, chifre de veado, monstera, bromélia.

“É sempre bom ter em mente que a coloração predominantemente verde, somada às flores, gera uma atmosfera alegre, despojada e convidativa. Esse visual, de certa forma, cria uma espécie de estampa que dispensa a aplicação de revestimentos, papel de parede ou quadros.

Em propostas mais extravagantes, podemos lançar mão da identidade visual, tirando proveito do próprio destaque do jardim vertical, e assim aplicar frases, neon, até a logomarca da empresa sobre ele. Imagine um bar, restaurante, salão de beleza, onde todos querem tirar “aquela” foto instagramável? Fica lindo!”, finaliza Priscila.

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