Visando mais qualidade de vida e autonomia no dia a dia dos idosos, é essencial tornar a casa um ambiente seguro por meio de uma estrutura adequada. Diante disso, a iluminação tem um papel fundamental, pois contribui com a visão, tarefas usuais, assim como com a locomoção dentro do lar. A Yamamura traz dicas importantes, com o intuito de promover uma rotina agradável. Confira!
Cuidados essenciais
Visando atender as necessidades desse público, o projeto luminotécnico deve incluir uma iluminação mais potente por meio de peças com alto fluxo luminoso, ou então com artigos dimerizáveis (que possibilitem o ajuste manual e gradativo). Também é importante adicionar um número maior de pontos de luz, de forma que fiquem alocados em lugares estratégicos dos ambientes. Quanto melhor a distribuição desses pontos, mais clara será a visualização dos caminhos para circulação, evitando acidentes.
Peças indicadas e pontos estratégicos
Abajures ou luminárias de mesa, arandelas, pendentes pequenos e luminárias de piso são excelentes opções para vários cantinhos da casa, assim como próximos de camas, sofás e mesinhas, trazendo apoio visual para diversas atividades. As lâmpadas defletoras ou de bulbos, (com globo leitoso) são recomendadas porque evitam o ofuscamento da visão.
Em pisos ou paredes de corredores, escadas ou espaços que necessitem de iluminação extra, os spots, os embutidos de solo e os balizadores são boas soluções, desde que não criem pontos de sombra, pois podem atrapalhar ao invés de ajudar.
Para estantes e armários de cozinha, por exemplos, fitas e perfis de led podem contribuir com as atividades comuns como preparar os alimentos e lavar a louça, assim como na localização dos objetos etc.
Luz Indireta ou difusa?
Para garantir um maior conforto visual, o recomendado é investir em artigos que propiciem uma iluminação difusa ou indireta para o ambiente. Muitas pessoas costumam confundi-las, portanto, a Yamamura faz uma breve distinção:
- Luz difusa: aquela que passa por um material translúcido como vidro fosco, tecido ou acrílico e depois se espalha para todo o ambiente de forma uniforme. Exemplos: abajur / luminária de mesa com cúpula de cor clara ou um plafon de vidro fosco.
- Luz indireta: a luz incide em uma superfície, é refletida e depois se dispersa de forma suave. Exemplos: sancas de gesso ou tetos rebaixados.
Cuidado!
As peças que promovem a luz direta ou focal (como é o caso de alguns pendentes ou spots) devem ser evitadas, principalmente nos espaços de descanso. A razão disso está na maior sensibilidade às fontes de luz na terceira idade, que podem causar algum grau de ofuscamento ou incômodo visual.
Temperatura de cor
Para garantir aconchego ao ambiente, uma dica é usar a temperatura de cor branco quente (2700K a 3000K). Porém, com o avanço dos anos, algumas pessoas podem apresentar uma visão um pouco mais amarelada. Sendo assim, as temperaturas de cor branco entre 3000K (quente) e 4000K (neutro), podem contribuir com um maior conforto.
Observação: vale a pena ter sempre o acompanhamento de um profissional de oftalmologia, para que ele então verifique as condições visuais em cada caso.
Adaptar a iluminação sem reforma ou quebra-quebra
Para quem não pode realizar uma reforma no momento, uma solução é adotar mais luminárias de mesa e de piso (que são ligadas diretamente na tomada e ajudam a reforçar a iluminação em pontos mais críticos). Outra medida possível é trocar lâmpadas antigas por outras mais potentes.
Mais uma dica importante é, sempre que possível, direcionar as luzes focais de spots para superfícies em que elas possam ser refletidas, criando assim uma iluminação indireta, mais suave e menos agressiva aos olhos.
Quartos
Luzes de apoio, como arandelas e abajures podem atuar como complementos da iluminação geral. Melhor ainda se forem peças dimerizáveis, permitindo que o usuário possa aumentar ou diminuir a intensidade de luz conforme a necessidade do momento, como para uma leitura, proporcionando maior comodidade.