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Como escolher o melhor rejunte para cada ambiente do projeto?

Além da questão estética, arquiteta Karina Korn relaciona dicas para que o morador não tenha problemas com descolamento de peças, mofos ou bolor

Por Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
23 Maio 2021, 08h00 • Atualizado em 1 set 2024, 18h47
  • Miniapê de 25 m² tem sofá de canto alemão com baú e estante de mil livros. Projeto de Lemarchi Arquitetura. Na foto, cozinha, prateleiras com temperos, bancada com revestimento estilo granilite.
    (Renata Freitas/Divulgação)

    Durante a execução de uma obra, a definição pelo melhor tipo de rejunte é tão importante quanto a escolha do próprio revestimento. Afinal, com um rejuntamento bem realizado, além da estética, o morador segue com a tranquilidade de uma casa sem problemas futuros com o descolamento de peças, infiltrações, mofo ou bolor, entre outros dissabores. No mercado, é possível encontrar três tipos diferentes de rejunte: cimentício, acrílico e epóxi.

    Além de resultar em uma aparência elegante, que contribui com a decoração como um todo, o rejunte tem por objetivo preencher o espaço entre as placas, evitando fissuras e absorção de água, pois impermeabiliza as juntas existentes.

    Casa de 435 m² com vista para a Serra possui piscina em formato diagonal. Projeto de Vivi Cirello. Na foto, banheiro com revestimento azul e bancada de madeira.
    (Alexandre Disaro/Casa.com.br)

    “Porém, o produto também tem uma outra função, que é a de alinhar o revestimento”, explica a arquiteta Karina Korn, do escritório que leva seu nome, Karina Korn Arquitetura. Por ser mais maleável do que o porcelanato e a cerâmica, ele também facilita na hora de trocar as peças para uma manutenção ou reforma do ambiente.

    “É importante adquirir um rejunte de qualidade e observar se ele é impermeável, resistente e durável”, completa a arquiteta. Antes de bater o martelo no produto a ser comprado, o mais indicado é consultar o fabricante, tanto do rejunte, quanto do revestimento que será instalado.

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    Qual tipo de rejunte usar?

    Apê apartamento 170 m² cores revestimentos superfícies móveis Marina Carvalho sala estante azul marcenaria estar aparador mesa cadeira
    (JP Image/Casa.com.br)

    De forma geral, o profissional de arquitetura pode optar por três produtos: o cimentício, o acrílico e o epóxi. “Cada um propícia funções e áreas de aplicação distintas. Enquanto um pode ser mais indicado para os ambientes internos, outro material sequer pode ter contato com o sol, por exemplo”, detalha Karina.

    Apê de 73 m² tem marcenaria ebanizada e piso de porcelanato preto. Projeto de Studio Leandro Neves. Na foto, sala, parede preta, teto de concreto, sofá branco, mesa redonda, cozinha integrada.
    (Luiza Schreier/Divulgação)

    A arquiteta ainda explica que é fundamental seguir as orientações do fabricante na hora da compra do produto e também da aplicação. “Nós analisamos qual é o uso correto, decidimos a tonalidade do rejunte, mas nunca desobedecemos ao que é indicado”, completa.

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    Cimentício

    Tons neutros e cimento queimado permeiam apê prático de 75m². Projeto de Erti Arquitetos. Na foto,
    (Divulgação/Casa.com.br)

    Esse tipo de rejunte é identificado como ‘rejunte para cerâmica’ ou ‘rejunte flexível’ e pode ser encontrado de duas formas. O primeiro é indicado para ambientes em que o tráfego de pessoas não é tão intenso e também para rejuntamento de áreas externas e externas de até 20 m².

    Também conhecido como ‘rejunte para porcelanato’ e ‘rejunte polimérico’ e classificado como de maior resistência, o segundo é aconselhado para o arremate dos revestimentos utilizados em fachadas externas e piscinas.

    Acrílico

    Arquiteta explica o estilo kitsch, tendência maximalista que viraliza nas redes! Projeto de Mari Milani. Na foto, banheiro com revestimentos hexagonais azuis e lilás.
    Projeto de Mari Milani. (Julia Herman/Divulgação)
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    É o rejunte preferido dos arquitetos e designers, pois apresenta um acabamento mais delicado em comparação ao cimentício. Podendo ser empregado em áreas externas, internas e fachadas, são ideais para rejuntar porcelanatos, placas de pedras naturais, cerâmicas e azulejos, entre outros materiais.

    Com aplicação fácil, possui um tempo menor para secagem e, por isso, é recomendado verificar as instruções na embalagem para não estragar o produto.

    Epóxi

    Serralheria aparece em portas, bancos e floreiras neste apartamento industrial. Projeto Rua 141. Na foto, lavabo, parede com revestimento cerâmico, cuba esculpida preta.
    (Cacá Bratke/Divulgação)

    Já o rejunte epóxi é recomendado para áreas como banheiros e cozinhas, onde a higienização deve ser mais eficaz e constante. Impermeável, de textura lisa e um acabamento bonito, pode estar presente em ambientes internos e externos, desde que não tenha contato com o sol, pois estraga o produto. A aplicação desse rejunte demanda cuidados especiais e uma mão de obra especializada, pois seca rápido e a sua remoção é pouco mais trabalhosa.

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    Como escolher a melhor cor?

    https://br.pinterest.com/pin/68747755892/

    Karina afirma que não há regra para esse tipo de escolha. Para ela, deve ser levado em consideração o estilo do projeto e o desejo dos moradores. “Se o objetivo for um ambiente mais clean, sugiro optar pelo rejunte da mesma cor, pois a similaridade de tons transmite harmonia e produz um efeito de continuidade.

    Dois escritórios e ampla área de receber caracterizam apê de 175 m². Projeto de Juliana Casadei. Na foto, lavabo com arandela, espelho e revestimento azul.
    (Renato Navarro/Divulgação)

    Mas, se a ideia é uma decoração com cores fortes e mais ousadas, invisto em tons diversos”, relata. “Se no projeto for utilizado o subway tile, um queridinho que está super em alta, o interessante é brincar com as cores, como mesclar a cerâmica rosa com rejunte em tom de cinza, por exemplo”, finaliza Karina.

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