Localizado na Vila Madalena, este apartamento de 110m² recebeu uma intervenção que se concentrou na área social, assinada pelo Memola Estudio e Vitor Penha.
Desenvolvido para um casal com dois filhos pequenos, o imóvel ganhou uma que mistura elementos rústicos e industriais, com memórias históricas de arquitetura e decoração, além de transmitir uma sensação aconchegante, de tranquilidade. O objetivo era um lar contemporâneo mas com uma carinha de “casa de fazenda”, pontuada por toques delicados e vintages.
O forro do imóvel foi retirado e a laje existente, que era muito bonita, completamente revitalizada. Também foi desenvolvido um novo projeto de iluminação na área social. E apenas o piso em madeira foi mantido.
Todos os móveis da área social foram trocados, alinhando romantismo, detalhes finos com cores pontuais em harmonia com a rusticidade de uma casa de campo.
A estante que fica atrás do sofá foi desenhada pelo escritório e recebeu um conceito mais leve para que os livros e objetos fossem os grandes protagonistas. As poltronas receberam um tecido delicado contemplando o romantismo da cliente. A cristaleira em ferro e a mesa de jantar foram criadas exclusivamente para este apartamento.
Já a cozinha foi o grande destaque do projeto. Recebeu alteração completa com a retirada da parede de acesso a sala de jantar e área de serviço, e a implantação de um grande caixilho para conectá-las.
A escolha do piso foi um dos pontos mais importantes para deixar o ambiente ainda mais elegante e charmoso, já que o escritório prioriza a mescla do industrial com o artesanal, do bruto ao delicado. O foco foi buscar por empresas que produzissem pastilhas antigas, hexagonais com desenhos de flores.
A bancada rústica, em concreto feito in loco, proporcionou o contraponto perfeito. Sua parte frontal recebeu ladrilho hidráulico em tom neutro, assim como a marcenaria, em cinza claro, para que todas as cores ficassem harmônicas e o piso recebesse a importância que merece.
O lavabo também recebeu azulejo garimpado em museus de azulejos de demolições antigas, que vai da parede ao teto. Já a pia veio garimpada de Minas Gerais, de Paulo Amorin.
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