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Jardineiras com Filodendros contornam as esquadrias desta casa no mato

O arquiteto Felipe Rohen assumiu o desafio de criar uma casa contemporânea de 420 m² em meio à natureza. As jardineiras e o anexo de lazer são destaques.

Por Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
31 out 2025, 13h00
Jardineiras com Filodendros contornam as esquadrias desta casa no mato. Projeto de Felipe Rohen.
 (Juliano Colodeti, MCA Estúdio/Divulgação)
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Um platô no alto da serra de Itaipava, com vista generosa para as montanhas de Petrópolis, foi o ponto de partida para a criação do refúgio afetivo e funcional de um casal cosmopolita e seus dois filhos pequenos.

Jardineiras com Filodendros contornam as esquadrias desta casa no mato. Projeto de Felipe Rohen.

Os moradores delegaram ao arquiteto Felipe Rohen a missão de transformar uma antiga construção colonial em uma casa contemporânea de 420 m², confortável e cheia de identidade para construir memórias em família, descansar e se conectar com a natureza na serra fluminense.

Jardineiras com Filodendros contornam as esquadrias desta casa no mato. Projeto de Felipe Rohen.
(Juliano Colodeti, MCA Estúdio/Divulgação)

“A casa começava no nível da rua interna e sem recuo. Do ponto de vista arquitetônico isso não é muito bom, pois inviabiliza um possível percurso de entrada, uma escada, rampa ou mesmo um jardim frontal, integrando a casa com o entorno” explica o arquiteto.

Jardineiras com Filodendros contornam as esquadrias desta casa no mato. Projeto de Felipe Rohen.

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Para resolver o impasse, Felipe reposicionou o acesso principal para a lateral do terreno. O novo caminho, marcado por uma escada de dormentes, mantém a entrada da casa afastada da rua e conectada ao nível da sala de estar.

Jardineiras com Filodendros contornam as esquadrias desta casa no mato. Projeto de Felipe Rohen.
(Juliano Colodeti, MCA Estúdio/Divulgação)

Da antiga fachada colonial, de tijolinhos aparentes, só restaram fotos. A nova fachada segue o estilo contemporâneo, marcado por linhas retas e um telhado oculto por platibandas.

“Não conseguia imaginar uma casa branca minimalista ou com materiais muito chamativos na fachada. Encontramos um equilíbrio entre forma e acabamentos, com traços retilíneos e grandes esquadrias, porém revestidas com pedras, tons terrosos discretos e algumas esquadrias mimetizadas, como o portão da garagem e o social”, diz Felipe Rohen.

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Jardineiras com Filodendros contornam as esquadrias desta casa no mato. Projeto de Felipe Rohen.

As jardineiras que contornam as esquadrias e o tom azul vibrante das portas não são apenas escolhas estéticas, e sim, acenos delicados à paisagem construída ao redor. Em meio às casas antigas da região, pontuadas por janelas e portas coloridas em tons de azul, verde e amarelo, esses elementos funcionam como um gesto de pertencimento.

Jardineiras com Filodendros contornam as esquadrias desta casa no mato. Projeto de Felipe Rohen.
(Juliano Colodeti, MCA Estúdio/Divulgação)

Seguindo o estilo contemporâneo desejado pela família, Felipe manteve a paleta de cores e acabamentos neutra e praticamente única, a não ser pelo contraste com o azul das portas. O arquiteto explorou ao máximo os materiais vinílicos, por seu conforto térmico e praticidade para instalação e manutenção.

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Jardineiras com Filodendros contornam as esquadrias desta casa no mato. Projeto de Felipe Rohen.
(Juliano Colodeti, MCA Estúdio/Divulgação)

Escadas, pisos e tetos foram revestidos com modelos diferentes do revestimento, sendo um com aparência de cimento queimado e peças quadradas, e o outro com visual que reproduz madeira em réguas.

Jardineiras com Filodendros contornam as esquadrias desta casa no mato. Projeto de Felipe Rohen.

As janelas amplas, de peitoris baixos, colocam o verde da serra ao deleite dos observadores, enquanto as generosas jardineiras, repletas de Filodendros (Philodendron), conectam o jardim ao interior da casa.

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Jardineiras com Filodendros contornam as esquadrias desta casa no mato. Projeto de Felipe Rohen.
(Juliano Colodeti, MCA Estúdio/Divulgação)

“O casal queria os maiores vãos possíveis para valorizar a vista e trazer mais luz natural para dentro de casa”, explica Felipe. Como a extensão completa de vidro na fachada não seria possível, devido a estrutura, o arquiteto camuflou os pilares, criando um requadro que emoldura a paisagem. “Incluímos um banco baú a 45 cm do chão, onde os moradores podem apreciar a vista através da janela.

Jardineiras com Filodendros contornam as esquadrias desta casa no mato. Projeto de Felipe Rohen.
(Juliano Colodeti, MCA Estúdio/Divulgação)

O quarto do casal ganhou a atmosfera de suíte de hotel, com um layout que integra o banheiro ao ambiente. A área de banho, revestida com o porcelanato Roca Olaria Blue, se conecta ao lavatório, marcado por um delicado canteiro de seixos de rio — mais um gesto de aproximação com a natureza, presente em toda a casa.

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Jardineiras com Filodendros contornam as esquadrias desta casa no mato. Projeto de Felipe Rohen.
(Juliano Colodeti, MCA Estúdio/Divulgação)

O anexo, concebido como um volume leve e despojado, exibe a estrutura metálica aparente e telhas sanduíche pintadas em tom terroso, em harmonia com o entorno natural.

Jardineiras com Filodendros contornam as esquadrias desta casa no mato. Projeto de Felipe Rohen.
(Juliano Colodeti, MCA Estúdio/Divulgação)

Ao lado, a piscina compacta com borda infinita e aquecimento solar remete mais a um spa do que a uma área de lazer tradicional, cercada por árvores frondosas que parecem proteger e abraçar a casa.

Jardineiras com Filodendros contornam as esquadrias desta casa no mato. Projeto de Felipe Rohen.
(Juliano Colodeti, MCA Estúdio/Divulgação)
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