O sul da França é o palco de inúmeras mansões e casas no estilo europeu, que servem de refúgio para as celebridades vez ou outra. E é ali também onde se encontra a Villa Les Cèdres, considerada a casa mais cara do mundo, e que acabou de entrar no mercado novamente para ser vendida por U$ 410 milhões.
A Villa foi construída em 1830 – passa dos 180 anos de história –, tem mais de 1600 metros quadrados de área útil e 14 quartos, além de uma área total de 35 acres. Originalmente, a mansão foi comprada pelo prefeito de Villefranche-sur-Mer em 1850, quando o terreno funcionava como uma fazenda de oliveiras. Inclusive, ainda existem árvores de oliva por lá que tem mais de 300 anos.
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Só a história da casa é impressionante. Os herdeiros do prefeito venderam a casa para o rei da Bélgica, Leopoldo II, em 1904, que expandiu o terreno para englobar a área verde que a cerca atualmente.
Passando os portões principais, é possível ver um corredor de árvores de cedro (cèdre, em fracês), que dão nome à área, e uma estatua de Athena em bronze faz guarda em frente à mansão. Toda a decoração remete à belle époque: quadros que vão do chão ao teto do século 19, lustres de cristal, salas grandes e uma biblioteca com mais de 3 mil livros sobre a fauna e a flora – incluindo um códex sobre botânica de 1640 que vale milhares de euros atualmente. Toda a mobília pode ser adquirida junto com o imóvel.
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Atualmente, o terreno em Saint-Jean-Cap-Ferrat é da Davide Campari-Milano SpA, e a venda será feita por um comitê de cinco membros da família Marnier-Lepostolle (que foi proprietária do imóvel de 1924 até 2016) e Di Fede (da Société des Produits Marnier Lapostolle), que representam Campari.
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