Conjunto habitacional paulista abriga mais de 200 famílias

O Jardim Edite, em São Paulo, é um conjunto habitacional assinado pelos escritórios MMBB e Hereñú & Ferroni Arquitetos

Por Da redação
Atualizado em 19 jan 2017, 13h54 - Publicado em 4 out 2014, 18h39
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Consultora em moradias populares, a arquiteta Elisabete França participou do júri da última edição de nosso prêmio, que teve, pela primeira vez, a categoria Habitação Social (cujo vencedor foi o conjunto Jardim Edite, acima). A seguir, ela comenta as melhores ideias do projeto.

 

Por que essa proposta levou o troféu?

Destaco a integração dos edifícios aos equipamentos públicos – creche, posto de saúde e escola de gastronomia. Essa união configura uma resposta ao desafio de superar o programa monofuncional da moradia contemporânea. Além disso, a arquitetura oferece uma reunião de boas soluções, como a composição de blocos verticais e horizontais, as cores das fachadas e os detalhes de cobogós, por exemplo.

 

O que não pode faltar num projeto dessa natureza?

Novos programas complementares, a exemplo de espaços coletivos de estudo. Também é importante relacionar o terreno com os serviços que a cidade oferece e buscar inovações, como implantar uma lavanderia comunitária em substituição às individuais.

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De que modo analisa o envolvimento de grandes escritórios de arquitetura nesse tipo de iniciativa?

A habitação social é um enorme desafio para o profissional, e a volta dos grandes nomes, apenas uma recuperação da tradição perdida. As boas referências brasileiras nessa área remetem aos mestres Affonso Eduardo Reidy (1909-1964), Vilanova Artigas (1915-1985) e outros tantos.. Esse patrimônio não pode ser abandonado.

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