Casa que abraça: um projeto cozy, colorido e com clima carioca em 138 m²

Após sete edições de CASACOR Rio de Janeiro, a dupla Adriana Valle e Patricia Carvalho, do escritório Migs Arquitetura, integra o elenco da CASACOR São Paulo pela primeira vez.

E, para essa participação de estreia, as profissionais criaram a “Casa que Abraça”, um ambiente de 138 m², que contempla as áreas de estar, jantar, escritório, cozinha, quarto e banheiro, onde a madeira, suas ranhuras e texturas reinam como protagonistas, conferindo um ar cozy, bem acolhedor.

Segundo Adriana e Patricia, a “Casa Que Abraça” é uma tradução de uma casa para viver e conviver, pensada nos mínimos detalhes – esse cuidado passa pela curadoria de móveis e obras de arte.

A dupla, inclusive, desenhou itens que não encontraram prontos, deixando o ambiente ainda mais autoral, como o carrinho Resedá, a escrivaninha Paineira e a mesinha Aroeira (todos da Coleção Carangola), além de uma linha inédita, composta por cama e mesas de cabeceira, desenvolvida para a Casapronta, e o tapete fabricado pela Galeria Hathi.

O mobiliário também ganhou móveis sob medida da Ornare (com a linha Shaker com acabamento em palha e vidro e a estante Wire) e peças de designers que as profissionais admiram, como Isabelli de Mari, da Olho Móveis presente por todo o ambiente, Arthur Casas (mesa de jantar, que tem também a função de home office), Sol Camacho (luminária pendente) e Jorge Zalszupin, além de peças do Arnaldo Danemberg Colection.

A dupla também assina o cobogó vazado de tijolinhos maciços, que divide a sala do quarto, sem perder a luz natural. E, para trazer mais aconchego, as profissionais revestiram o pilar com papel que remete à madeira e apostaram no uso de uma cerâmica da Portinari para trazer textura às paredes da área de estar e à lareira.

Os toques de cor aparecem nas almofadas (Codex Home) e nos acessórios para cama (Cara de Casa com tecidos JRJ). Destaque também para a tela sobre o sofá: assinada pela artista plástica Mucky Skowronski, a obra é bordada com miçangas sobre desenhos à mão livre. “É um trabalho gráfico e, ao mesmo tempo lúdico, tem um quê de Burle Max e nos remete ao mar e floresta, cenários do nosso dia a dia no Rio”, finalizam.

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