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Casa com telhado verde e muita, muita, muita grama

O gramado está na cobertura e na varanda, o que reduz a temperatura interna da moradia em até 5ºC. Projeto do inglês Guz Wilkinson

Por Por Fernanda Massaroto
Atualizado em 3 dez 2020, 16h45 - Publicado em 17 abr 2012, 19h27

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Um dos papas da arquitetura engajada, o inglês Guz Wilkinson, radicado em Cingapura, não economizou grama para criar este refúgio. Batizada de Meera House, na ilha de Sentosa, no sul do país, a casa materializou a busca de uma família hindu por privacidade e verde de sobra. Como a área do lote era reduzida (800 m²), Guz estendeu vistosos gramados sobre a cobertura dos dois pavimentos. “Assim, até nos andares superiores temos a sensação de estarmos no térreo, conectados com o jardim”, assinala o arquiteto. Além de suavizar o desenho, a solução ajudou a reduzir a temperatura interna da moradia em 5 ºC e, com amplas aberturas (na frente e nos fundos) que canalizam a brisa marinha, a promover conforto térmico sem o auxílio de refrigeração artificial. Para conservar o local naturalmente climatizado, o segredo é manter a vegetação umidificada por meio de um sistema de irrigação eletrônico com timer, acionado duas vezes ao dia. Quando a água sobre as plantas evapora, o teto transpira, se resfria e transfere frescor para todos os ambientes internos.

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Feito na obra

Este telhado verde é do tipo mais simples possível. Como a cobertura teria grama e pouca vegetação de médio porte, o arquiteto previu a carga no projeto estrutural e distribuiu na área pontos de drenagem e irrigação. Então, as lajes foram impermeabilizadas e cobertascom mantas onduladas (para impedir que a terra escorra), brita e 30 cm de terra com compostos orgânicos. No brasil, algumas empresas fornecem sistemas prontos: Ecotelhado, Envec, instituto Cidade Jardim e remaster.

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