Este apartamento no Leblon, próximo à Lagoa Rodrigo de Freitas, tinha a localização perfeita para as moradoras realizarem o sonho de sair da Barra da Tijuca e aproveitar as caminhadas pelo bairro, na Zona Sul do Rio de Janeiro, com suas duas cachorrinhas chihuahua, Maroca e Berenice.
O único empecilho era que o imóvel de 98 m², localizado em um edifício com mais de 40 anos, demandava uma reforma geral. A indicação da arquiteta Virna Carvalho veio de uma colega de trabalho, que já havia reformado outros três imóveis com a profissional.
Para definir o projeto, a arquiteta precisou fazer uma análise minuciosa sobre os gostos e necessidades das clientes, que deixaram em aberto as mudanças que gostariam de fazer na nova casa. “Uma das poucas exigências foi a inclusão de um cômodo para o home office, já que uma delas trabalha exclusivamente em casa e precisa de um ambiente confortável e funcional para esse fim”, conta Virna.
Por ser um apartamento antigo, os espaços eram independentes e separados por paredes e portas. Para modernizar o imóvel e torná-lo mais confortável, a arquiteta propôs integrar a sala e a cozinha, mas as moradoras ficaram em dúvida quanto à ideia no começo.
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“Apresentei vários estudos de que aquela era uma solução funcional que traria benefícios e faria diferença no dia a dia, conferindo a sensação de amplitude e aproximando as pessoas. Este foi um ótimo argumento, pois elas adoram receber amigos em casa”, relembra a arquiteta.
As alterações na área social têm a marcenaria como destaque: o painel ripado delimita visualmente a divisão entre a sala e a cozinha, destacando à direita a parede da TV – atrás, ficam os módulos com micro-ondas e lava-louças – e, à esquerda, as ripas vazadas conferem uma ideia de transparência e continuidade.
Outro ponto de atenção na sala é a adega espelhada, atrás da mesa de jantar, criada a partir de um grande nicho ali existente, usado antigamente para guardar malas.
Na suíte do casal foi usado um truque: com a ampliação do quarto, a janela no canto direito ficou desproporcional às novas dimensões; a arquiteta criou, então, uma cabeceira autoportante que fica 20 cm à frente da parede, permitindo colocar uma cortina em toda a extensão da cabeceira, o que dá a impressão de que existe uma janela maior neste espaço.
As modificações agradaram em cheio às moradoras. “O local ficou exatamente como sonhávamos: amplo, aconchegante e moderno!”, declara Fátima Monteiro, uma das clientes, ao que sua companheira, Vanessa Gomes, completa.
“Nossa maior dúvida foi sobre integrar a sala e a cozinha, mas ao vermos o projeto e o resultado, percebemos que foi nossa melhor escolha: espaços bem aproveitados e um local ideal para receber os amigos e cozinharmos juntos – coisa que adoramos fazer”.
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