Feito para um casal na faixa dos 40 anos, Fábio e Pablo e os dois pets, Oliver e Thomas, o apartamento linear em Copacabana, Rio de Janeiro foi assinado por João Panaggio. O imóvel tem 98 m², mas o arquiteto projetou a área social de 45 m².
Durante 10 anos, o casal morou com dois amigos e durante a pandemia sentiu a necessidade de ter um canto próprio, com a presença apenas de Oliver, o primeiro pet a integrar a família. Neste primeiro momento, eles decidiram alugar o apartamento na mesma região onde já moravam, em Copacabana, e logo chamaram o arquiteto João Panaggio para promover as primeiras mudanças, começando pela área social.
Não houve mudança na planta do imóvel, apenas no layout, que foi reconfigurado. A execução do projeto foi feita em apenas 15 dias. “Assim que pegamos as chaves do imóvel, entramos com as equipes de pintura, iluminação e marcenaria”, lembra o arquiteto.
Em uma obra anterior, o ambiente social foi integrado a um terceiro quarto do apartamento, dando origem a uma grande sala em plano aberto, que ganhou novo projeto e intervenções.
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“Optamos por manter a integração dos espaços pensando em setorizações que permitissem aos moradores e visitas estarem sempre juntos, ainda que explorando funções variadas, seja no ambiente de estar com tv, home office, bar ou sala de jantar. Dessa forma, a setorização dos espaços acontece através da diferenciação dos materiais escolhidos, texturas, cores e iluminação”, explica o arquiteto.
Por ser um imóvel alugado, o arquiteto fez intervenções com iluminação, pinturas e marcenarias pontuais, combinadas com mobiliários de design soltos que podem ser facilmente transportados para um novo endereço. No décor, o projeto combina elementos clássicos (como as boiseries na parede maior da sala e as sancas de gesso no teto) com peças e materiais que remetem ao estilo industrial.
Na lista de pedidos havia apenas duas coisas: um home office que foi criado com uma bancada única de trabalho, que se estende ao longo de uma das janelas da sala, voltada para as copas das árvores. A moldura em marcenaria aplicada em todo o vão delimita a transição dos espaços, assim como a escolha da textura em cimento queimado.
O segundo item da lista de pedidos era um móvel-bar para receber os amigos e que fossem mantidas algumas características originais do imóvel, combinando-as com uma proposta de décor mais despojada. Para isso, o arquiteto desenhou um móvel com função de bar, que foi executado em marcenaria e fixado em uma das paredes na extremidade da sala.
Com a opção de ser iluminado embaixo, o grande banco solto sob a janela da sala de estar foi executado em marcenaria, revestida com ladrilhos brancos de piscina. O projeto é repleto de peças de mobiliário assinadas por designers brasileiros.
“Optamos por uma base neutra em tons de cinza nas pinturas e marcenaria, pontuando com cores mais vivas no estofamento do sofá e nas obras de arte.” Explica João sobre a paleta de cores escolhida para o projeto. “No hall, ousamos no color block verde, tornando o pequeno espeço diferenciado apenas aplicando a mesma pintura nas paredes e no forro do teto, criando ali um efeito de caixa”, finaliza.
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