O morador deste apartamento com 60m², em Nova Iorque, é um jovem brasileiro que vive há muitos anos em Flatiron District, Manhattan, e trabalha no mercado financeiro.
Como o imóvel é alugado, uma eventual reforma não estava nos seus planos, mas, ainda assim, ele queria que o imóvel refletisse o seu gosto e a sua personalidade para se sentir verdadeiramente em um lar. Para realizar esta tarefa de renovação dos interiores, sem quebra-quebra, entrou em cena a arquiteta Guta Louro, com um escritório em São Paulo e Nova Iorque, Atlanta e Austin.
“Por ser um apartamento alugado, evitamos a troca da pintura e trabalhamos com papel de parede na entrada. Como o imóvel não tinha forro no teto e havia apenas um ponto de iluminação na sala e nenhum no quarto, tivemos que brincar com diferentes opções de iluminação, instalando um trilho na sala de estar e uma luminária de parede com tomada comandada”, conta Guta.
Na decoração do apartamento como um todo predominam tons sóbrios e pálidos, que passeiam do cinza ao azul, mas a arquiteta acrescentou toques de laranja e azuis mais alegres na sala e um pouco de amarelo no quarto.
“Como o cliente gosta de relaxar no sofá e receber os amigos em casa, escolhemos um modelo grande e bastante confortável, com módulo chaise na lateral. Ele também pediu um móvel com nichos para acomodar a coleção de discos de vinil que estava começando, além de espaço para o toca-discos”, relata a arquiteta.
No mobiliário se destacam ainda as mesas de centro Nanook, assinadas pelo designer Philippe Bestenheider para a italiana Moroso, que são leves e fáceis de deslocar, e as duas mesinhas rústicas entre o sofá e a janela, que também pode ser usadas como banquinhos em dias de casa cheia.
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