Apê de 80 m² é refúgio para mãe com três filhos pequenos

Localizado na Barra da Tijuca, bairro na Zona Oeste do Rio de Janeiro, este apartamento de 80 m² é o refúgio onde uma mãe e seus três filhos pequenos costumam passar temporadas de lazer e descanso.

Quando a família comprou o imóvel, a ideia inicial de não investir muito em obra em função de custos e do prazo apertado foi abraçada pela arquiteta Camila Fleck, que encarou a empreitada como um desafio.

Em se tratando de pisos, revestimentos, bancadas de pedras e gesso, praticamente 100% do que já existia no imóvel foi mantido. Basicamente, a reforma incluiu nova iluminação, marcenaria, pintura, elétrica e parede de gesso no quarto do casal, além dos itens da decoração, que são todos novos.

“A cliente me apresentou algumas referências de como ela queria o projeto, com boiseries nas paredes, cores claras e neutras e tons de rosa claro”, conta Camila.

A arquiteta aproveitou um pequeno recuo na entrada da sala para instalar ali um armário com sete portas espelhadas que, além de fazer o ambiente parecer maior e trazer mais luz para dentro do apartamento, também funciona como louceiro, rouparia e local de armazenamento, em geral.

Já no quarto dos meninos, ela usou uma cama pronta com layout personalizado, centralizada entre dois armários de um metro cada. O teto e a parede foram pintados com tinta num tom de azul profundo. Como o rebaixo do teto em gesso já existia, ela especificou led lines contínuos para dar mais bossa ao ambiente.

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Camila Fleck também destaca outros elementos em seu projeto, como o backsplash de pastilhas hexagonais em tom de rosa claro na bancada da cozinha que já era aberta para a sala; o cantinho de leitura próximo à janela, ambientado com uma poltrona de proporções generosas e design nórdico assinado pela designer Rejane Carvalho Leite.

A profissional também ressalta o pilar atrás do cantinho de leitura, que foi revestido com espelho do chão ao teto, fazendo o espaço parecer bem maior; e as molduras aplicadas no quarto do casal, com efeito de boiseries.

“Como a lavanderia integrada à cozinha não tinha ventilação, optei por uma máquina lava-e-seca e projetei no local uma marcenaria alta para guardar vassoura, rodo e tábua de passar roupa, com nicho na lateral que funciona como porta-temperos”, acrescenta ela.

Segundo a arquiteta, o maior desafio neste projeto foi aproveitar ao máximo os elementos originais do imóvel. “Mesmo assim, gostei muito do resultado final, principalmente do colorido suave e clean. Ficou ao mesmo tempo contemporâneo e feminino, com toques clássicos no décor, pontuado ainda por tons de rosa claro sobre uma base cinza, além de notas de verde água”, avalia ela.

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