Os novos moradores deste apartamento de 232 m² procuravam um estilo de vida confortável, marcante e com uma visão moderna da narrativa cultural indiana através do uso inteligente de material local e global.
O escritório DIG Architects foi o responsável por este projeto que foca na cultura indiana com uma nova linguagem de interpretação que permite uma experiência dinâmica, variada e duradoura.
“Ao contrário da maior porcentagem de pessoas, eles não eram avessos ao uso de cores e materiais com temas escuros, se o espaço exigisse. O cliente veio de uma formação contemporânea muito forte, o que o deixou interessado em linhas limpas e espaços lineares”, conta o escritório.
O ponto forte deste imóvel é o uso exuberante de cores, que é um elemento chave da cultura indiana. A aplicação sutil, mas definitiva, dos tons se conecta com o espaço sem ser avassalador e fora de sincronia.
O grande destaque começa desde a entrada até o saguão para quartos individuais, denominado ‘The Blue Scoop’. A intenção do projeto era ter todas as superfícies conectadas a este volume em um único tom de azul.
O preto, que normalmente é considerado tabu, se usado com sabedoria, pode oferecer uma nova interpretação de outros tons e elementos ao seu redor. Aqui, a tonalidade fornece um contraste e contexto para as outras cores.
“Tentamos continuar a narrativa cultural indiana usando matérias-primas locais. As texturas desses elementos brutos individuais, como tijolo e pedra, foram destacadas usando a luz natural disponível.
Os materiais consistem em tijolo Godhra, piso de concreto e madeira compensada de bétula manchada em sua forma bruta. Ao mesmo tempo, há elementos como vidros pintados no fundo e tinta preta fosca que equilibram a rusticidade”, explica o escritório.
Nas áreas de estar, pode-se criar diferentes cenários abrindo e fechando os painéis das portas. Ademais, diferentes tipos de obras de arte coexistem com a arte de Bastar no mesmo espaço. A intenção foi fornecer uma “experiência” que fosse imprevisível e dinâmica.
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*Via Bower Bird
