Os lofts nova-iorquinos são fonte de inspiração para este apartamento paulistano, o imóvel adaptado para deficientes físicos foi projetado pelo arquiteto Marcelo Rosset. O apê é lar de uma família com quatro integrantes, entre eles, a mãe, empresária e cadeirante.
Nos 270 m², reina o décor industrial: revestimentos cimentícios, tijolinhos e lacas de tons escuros estão por toda parte. O hall do elevador é dominado por uma bela luminária geométrica, feita com tubos de cobre. O grande e charmoso living foi possível graças a uma alteração na planta, a varanda foi eliminada e a área passou a integrar o ambiente de estar.
Próximo a janela, o espaço de leitura recebe iluminação natural. O local abriga uma confortável chaise de balanço, uma estante de laca preta brilhante e uma luminária de luz direcionada.
Do outro lado, a discreta sala de jantar recebe até 10 convidados. Sob a mesa de laca cinza brilhante estão três lustres pendentes. Ao fundo, as fotos em preto e branco são do artista Rodrigo Petrella.
A suíte do casal concentra as principais soluções de acessibilidade. A cama suspensa permite que a cadeira de rodas se encaixe, assim a mãe pode se locomover sozinha. No closet, executado por Augusto Moreno, as roupas da moradora estão ao seu alcance. Já as peças do marido ficam na parte superior.
O banheiro do dormitório é rico em detalhes, permitindo ao máximo a autonomia de locomoção. A porta abre para fora e, por todo o espaço, várias barras funcionam como apoio para transferência. No chuveiro, um banco auxilia na hora do banho. A cuba posicionada na altura específica e o gabinete lateral facilitam o encaixe da cadeira.