O apartamento da artista Joana Lira é reflexo do espírito de sua família: afetuoso, colorido, cheio de plantas e desenhos dos filhos espalhados por portas e paredes. Quase dois meses em isolamento social por causa da pandemia, a pernambucana, que vive há 21 anos na capital paulista, tem encontrado conforto em cada móvel e objeto com memória. A nosso convite, ela registrou diversos cantos de sua casa e contou histórias dessa morada afetiva.
“Há quatro anos, nosso núcleo familiar mudou de formação, e junto com esta novidade, talvez até para superá-la da melhor maneira, senti enorme necessidade de transformar a cara da nossa morada. Pela primeira vez, comandei uma reforma sozinha e planejei meu lar com tudo o que desejava: muita vegetação, cantos gostosos para se estirar e muitos objetos amorosos. Tudo isso porque eu precisava que esse novo lar acalentasse meus filhos e me fortalecesse para uma nova fase da vida.
Gosto de casa aconchegante, cheia de coisa que contenha história. Tenho em uso peças de diversas naturezas, como um sofá antigo da minha avó – lembro-me exatamente como ele ficava na casa dela, cerâmicas que meus filhos fizeram na escola quando eram menores, trabalhos lindos de amigos que ganhei ou adquiri, e peças que pintei no início da minha trajetória, que gosto tanto que nunca quis vender. Minha casa acolhe muito as artes que crio porque acho bonito. Gosto de estar perto dos meus trabalhos”.
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