“Chromointerferent Environment”, de Carlos Cruz-Diez. (Rafael Guil/Divulgação)
Está de férias mas não conseguiu viajar? Não se preocupe . Apesar de toda a urgência e a movimentação que marcam São Paulo durante os meses de trabalho, a capital paulista também é conhecida pelas suas inúmeras oportunidades de lazer.
É verdade que praias paradisíacas não são uma realidade por aqui, mas não podemos negar que um passeio cultural de verão para apreciar museus não é uma má ideia, não é? E o que não falta em Sampa é museu!
Então por que não mergulhar no universo da arte e descobrir um pouco mais sobre artistas renomados, como Antonio Bandeira , Chiharu Shiota , Cruz-Diez e Tony Cragg ? Ficou interessado? Então confira, na galeria abaixo, algumas oportunidades para o seu roteiro cultural:
1/16 Cruz-Diez, no Espaço Cultural Porto Seguro – Figura de singular trajetória na arte contemporânea, o franco-venezuelano Carlos Cruz-Diez (1923 - 2019) dedicou sua vida ao estudo da cor nas artes contemporâneas. Exposição faz percurso imersivo em diferentes fases do artista por meio de um conjunto de 8 obras, além de 20 fotos. Com curadoria de Rodrigo Villela. Na foto, a obra "Chromosaturation", 1965/2004. (Cruz-Diez Art Foundation/Divulgação) 2/16 Coletiva 21ª Bienal de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil | Comunidades Imaginadas, no Sesc 24 de Maio – A mostra que está em sua 21ª edição reúne trabalhos de 55 artistas, de 28 países. A exposição, que passa a se chamar Bienal de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil, contempla obras em suportes diversos: vídeos, performances, pinturas, fotografias, e tem direção artística assinada por Solange Farkas. (Everton Ballardin/Divulgação) 3/16 Coletiva ArtEEdições – Reflexões sobre o arquétipo feminino na arte permeiam a exposição Artista, o Substantivo no Feminino, mostra coletiva que estreia em 27 de novembro, na ArtEEdições Galeria, com Catherine Yass, Cris Rocha, Elizabeth Magill, Leda Catunda, Sonia Gomes e Rachel Whiteread. Na foto, a obra "Branca de Neve", de Sonia Gomes. (Divulgação/Casa.com.br) 4/16 Fernanda Figueiredo, na Galeria Kogan Amaro – Foi o contato com o concretismo do artista multidisciplinar suíço Max Bill (1908-1994) que catalisou a mais recente produção da artista Fernanda Figueiredo. Para somar, os encontros de Figueiredo com a poética de expoentes do movimento concretista no Brasil, como Hélio Oiticica, Lygia Clark e Lygia Pape, ancoraram ainda mais seus processos criativos. O resultado dessa pesquisa simbiótica será exibido em A Visita de Max Bill, mostra individual em cartaz a partir de 11 de janeiro, na Galeria Kogan Amaro. Na foto, a obra "A visita de Max Bill" – Cacao, 2019. (Divulgação/Casa.com.br) 5/16 Tangerina Bruno, na Galeria Kogan Amaro – Capturar a fugacidade dos episódios cotidianos é o que move o duo Tangerina Bruno. Os irmãos gêmeos compartilham o encantamento pela expressividade impressa nas cenas corriqueiras que parecem dizer muito sobre a existência humana. É essa pesquisa que eles apresentam na mostra Estados Cotidianos, na Galeria Kogan Amaro. Com curadoria de Ana Carolina Ralston, a exposição reúne cinco telas inéditas que trazem narrativas rotineiras do âmbito doméstico. Na foto, a obra "De olhos fechados". (Divulgação/Casa.com.br) 6/16 Claudio Alvarez, na Galeria Lume – Claudio Alvarez apresenta sua mais recente produção na Galeria Lume. A visão, um dos sentidos essenciais da existência humana, é carregada de ideias pré-estabelecidas sobre os fenômenos que fazem parte do cotidiano. A percepção torna-se tão automatizada que só é possível constatar que se está enxergando quando o objeto de observação desafia o olhar com alguma característica que foge do comum. Aqui, é preciso suspender os pré-julgamentos e enxergar o novo objeto de forma pura, é o que propõe Alvarez na mostra Quando Vemos. Na foto, a obra "Odisseia", de 2019. (Divulgação/Casa.com.br) 7/16 Tony Cragg, no MuBE – Aclamado pela crítica mundial por suas esculturas, o britânico Tony Cragg ganha sua primeira individual no Brasil. O MuBE (Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia) exibe Espécies raras, mostra realizada pela Dan Galeria, que oferece ao público brasileiro um percurso pelas diferentes fases do artista. São 43 obras em diferentes suportes e dimensões, de aquarelas a esculturas de 5 metros de altura. (Michael Richter/Divulgação) 8/16 Da Vinci Experience e suas invenções, no Pavilhão das Culturas Brasileiras – No dia 25 de janeiro, quando a capital paulista completa 466 anos, acontece a abertura de Da Vinci Experience e suas invenções, no Pavilhão das Culturas Brasileiras (Parque Ibirapuera). Em celebração aos 500 anos de sua morte, Leonardo da Vinci (1452-1519), gênio de perfil multifacetado, é homenageado na mostra que revela a trajetória de uma das mentes mais brilhantes da história. (Divulgação/Casa.com.br) 9/16 Antonio Bandeira, no MAM São Paulo – Um conjunto de cerca de 70 trabalhos do artista Antonio Bandeira (1922-1967) pode ser visto no MAM São Paulo. Com curadoria de Regina Teixeira de Barros e Giancarlo Hannud, a exposição Antonio Bandeira reúne obras de diferentes fases da produção do artista, desde as primeiras pinturas figurativas até as grandes telas de tramas, criadas nos últimos anos de sua carreira. A exposição fica em cartaz até 2 de fevereiro de 2020 e tem entrada gratuita aos sábados. Na foto, a obra "The Blue Tress", de 1955. (Divulgação/Casa.com.br) 10/16 Livros de Artistas, no MAM São Paulo – Nas décadas de 1960 e 1970, a escrita impressa e o desenho gráfico foram ferramentas importantes para a veiculação das obras de arte. Por meio de livros, artistas passaram a apresentar trabalhos para além das paredes de museus e galerias, fazendo com que, nos últimos 50 anos, houvesse um verdadeiro florescimento dos chamados livros de artista. Foi nesse contexto que se formou a coleção da Biblioteca Paulo Mendes de Almeida do MAM São Paulo. Cerca de 60 obras desta coleção integram a mostra Livros de artista da Biblioteca do MAM, em cartaz até 16 de fevereiro na Sala Paulo Figueiredo do Museu. A curadoria da exposição, a cargo de Felipe Chaimovich, elegeu obras produzidas de forma artesanal ou que tenham sido publicadas por editoras alternativas. Figuram livros de artistas como Almandrade, Anna Bella Geiger, Antonio Dias, Betty Leirner, Dora Longo Bahia, Julio Plaza, León Ferrari, Marcius Galan, Nuno Ramos, Paulo Bruscky, Regina Silveira e Rosângela Rennó. Na foto, o "Livro Fotonovela", de Walda Marques. (Karina Bacci/Divulgação) 11/16 Laura Vinci, no MAM São Paulo – O Museu de Arte Moderna de São Paulo convida o público a refletir sobre arte-ecologia com a mostra de Laura Vinci, em cartaz até 16 de fevereiro na Sala de Vidro. Com curadoria de Felipe Chaimovich, a exposição traz Folhas Avulsas (2018), escultura de latão banhada em ouro adquirida durante a 15ª SP-Arte por meio de doação, e Galho (2018), no qual o visitante é convidado a refletir sobre o ciclo transitório da natureza. Na foto, a obra "Galho", de 2018. (Karina Bacci/Divulgação) 12/16 Programação de férias para crianças, no MAM São Paulo – O MAM promove experimentações e brincadeiras para crianças e acompanhantes até o dia 25 de janeiro. Entre os destaques da programação estão oficinas de narração de história em português e libras com Mirela Estelles e Amarilis Reto, oficina de música e movimento para bebês com Sandra Bittar, e um percurso sensorial para bebês e seus acompanhantes com Mirela Estelles e Lua Tatit. Além disso, as crianças poderão fazer experimentações com colagem, construir seus brinquedos e ter vivências lúdicas com o coletivo de educadores Zebra 5. As atividades são gratuitas, mas tem vagas limitadas, 30 minutos antes das atrações haverá uma distribuição de senhas para os participantes. (Karina Bacci/Divulgação) 13/16 Projeto Parede, no MAM São Paulo – O Museu de Arte Moderna de São Paulo exibe, até 16 de fevereiro, a instalação Pli selon pli, do artista Vicente de Mello no Projeto Parede. Caracterizada por registros que o artista fez dos postes de Varsóvia, na Polônia, a obra ocupa o espaço entre o saguão de entrada do MAM e a Sala Milú Villela. O título da obra -- que em português significa Dobra sobre dobra - foi inspirado na peça homônima do compositor e maestro francês Pierre Boulez, composta entre 1957 e 1962. Mello deu vida a uma sequência fotográfica que dialoga com o movimento de notas musicais sobre uma partitura em meio a um grande móbile. Além da intervenção gráfica, a obra acompanha a reprodução sonora da peça musical na qual foi inspirada. (Karina Bacci/Divulgação) 14/16 Chiharu Shiota, no Centro Cultural Banco do Brasil – A transitoriedade dos ciclos da vida, a memória e a própria experiência pessoal inspiram a obra da japonesa Chiharu Shiota. Conhecida principalmente por seus trabalhos site specific em grande escala, frequentemente compostos por emaranhados de linhas, Shiota é autora de uma obra multidisciplinar, desdobrada em suportes diversos: são instalações, performances, fotografias e pinturas. A artista tem sua extensa obra celebrada na mostra retrospectiva Linhas da Vida no Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo (CCBB SP). Com curadoria de Tereza de Arruda e produção da Base7 Projetos Culturais, a exposição também será exibida nas unidades do CCBB em Brasília e no Rio de Janeiro. (Gabriel de la Chapelle/Divulgação) 15/16 Gretta Sarfaty, no IAB – Após mais de três décadas fora do Brasil, artista greco-brasileira apresenta sua produção recente, inspirada em reconexões familiares. Com curadoria de Fábio Magalhães e realização de Luli Hunt, Reconciliações, fica em cartaz até 25 de janeiro. (Divulgação/Casa.com.br) 16/16 Gretta Sarfaty, na Central Galeria – Disruptiva e multidisciplinar, a artista Gretta Sarfaty faz de seu corpo espaço para experimentação artística, política, campo de transformação. Em sua obra, o corpo feminino é território tanto para questionamentos internos quanto sociais. Com curadoria de Catarina Duncan, ela apresenta a exposição Dos nossos espaços vazios internos, em cartaz até 2 de fevereiro, na Central Galeria. Intimidade e reconciliações são tema de exposição de Gretta Sarfaty no IAB -- Instituto de Arquitetos do Brasil. Na foto, a obra "WP V heavy". (Divulgação/Casa.com.br)