Nas décadas de 1940 e 50, já se falava em rooftop no Brasil. Quem não conhece, ou, ao menos, ouviu comentários sobre o famoso Edifício Itália, localizado no Centro da cidade de São Paulo, onde, de seu famoso restaurante “Terraço Itália”, localizado no topo do prédio, é possível apreciar a maravilhosa e encantadora vista da capital paulista? Na arquitetura, o rooftop (em português topo do telhado, ou cobertura), nunca saiu de cena, e hoje retorna como a “tendência” nos mais modernos projetos arquitetônicos.
Ele chega ainda como uma excelente opção de aproveitamento do topo do edifício, valorizando o empreendimento, conforme explica o arquiteto Edward Albiero, da Albiero e Costa Arquitetura. “Hoje em dia, as áreas sociais dos edifícios acabam sendo bastante valorizadas nesses aspectos do convívio, do lazer, da troca de informações, e o rooftop é um lugar bacana para isso. Ali você tem um conjunto mais reservado, e com aquela vista maravilhosa.
É uma forma muito agradável e muito interessante de se resolver a parte do topo do edifício, que a grande maioria acaba fazendo os tradicionais apartamentos de cobertura. Mas o rooftop é onde estão todas as áreas de lazer: salão de festas, espaço gourmet, sollarium e academia”, explica o arquiteto.
Diferencial de mercado
A escolha do rooftop surge como o grande diferencial do projeto. “O conceito básico é este: da excelência da construção, do rigor projetual, sempre para colocar a melhor situação para o proprietário, morador, e ajustada, é lógico, a um contexto de mercado: valor de venda, custo final da obra. Então, este conceito foi muito trabalhado no decorrer dos estudos preliminares do projeto”, disse.