Quase um ano depois e Notre Dame ainda corre riscos

Partes da estrutura da Catedral, sobretudo o teto e as icônicas abóbodas, ainda estão frágeis e com risco de desabar

Por Ana Carolina Harada
Atualizado em 17 fev 2020, 15h38 - Publicado em 14 jan 2020, 17h41

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Já faz quase um ano que Catedral de Notre Dame foi destruída. Pessoas e instituições do mundo inteiro, comovidas, reuniram esforços para arrecadar os fundos necessários para o restauro. Infelizmente, apesar do total de 1 bilhão de dólares juntados, a estrutura continua frágil e suscetível a mais danos.

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(Reprodução/Casa.com.br)

Segundo Jean-Louis Georgelin, general francês responsável pela reconstrução, o teto ainda corre risco de desabar. “Há um passo extremamente importante pela frente, que é remover as escoras que foram construídas ao redor da torre”. Segundo o general, é a condição das abóbadas que dificulta o processo: foram muitas alterações ao longo do século feitas por pessoas diferentes com técnicas diversas. Seria preciso mais inspeções e remoção dos escombros delicadamente. Existe uma chance de 50% de salvar a estrutura remanescente e 50% de chance das 500 toneladas de andaimes montados colapsarem.

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(Reprodução/Casa.com.br)
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Dois meses antes, o arcebispo de Paris, Monsenhor Michel Aupetit, havia anunciado que a avaliação final dos danos estava prevista para a primavera de 2020. “Teremos que cercar as escoras e depois colocar outras sobre elas. A partir desta nova escora, os trabalhadores descerão por corda e cortarão pouco a pouco em pedaços pequenos, e isso levará muito tempo”, disse ele. O trabalho de pedra das abóbadas terá que ser examinado em um nível quase individual.

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(Reprodução/Casa.com.br)

“Não podemos correr riscos”, afirmou Aupetit. A forma mais segura de evitar uma tragédia ainda maior é a retirada dos andaimes em 2020 e a restauração efetivamente em 2021.

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