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Neuroarquitetura: dicas para criar um projeto que impacta no humor

Conheça os elementos certos para promover o bem-estar e inspirar a criatividade

Por Larissa Faria
Atualizado em 29 out 2020, 18h22 - Publicado em 28 out 2020, 18h20
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O Instituto de Medicina Emunah foi projetado pelo escritório de Daniela Coli com os conceitos da neuroarquitetura (Snael Bomfim/Casa.com.br)

Você já ouvir falar sobre neuroarquitetura? Este conceito reúne os conhecimentos da neurociência e da arquitetura para desenvolver ambientes focados em impactar positivamente as pessoas. “As pesquisas estão abrindo um novo horizonte sobre como promover bem-estar por meio dos espaços físicos”, conta a arquiteta Daniela Coli.

Este é um dos recursos que estão sendo usados para alcançar o objetivo real de cada um dos ambientes de uma casa ou empresa. A cromoterapia, cristais, pedras e plantas também são tendências cada vez mais fortes, especialmente neste momento em que a casa também é o local de trabalho de muitas pessoas.

A neuroarquitetura no escritório

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As plantas nos ambientes internos estão entre os conceitos da neuroarquitetura que influenciam no bem-estar (Snael Bomfim/Casa.com.br)

Até mesmo a vista da janela para uma área verde já pode mudar o seu humor no dia, aumentando a produtividade e estimulando a criatividade. “Recomendo ampliar a visão do horizonte colocando a mesa do escritório voltada para uma janela, priorizando a luz e ventilação naturais. Caso a paisagem não favoreça o verde, aconselhamos incluir um jardim interno, que pode ser feito com plantas suspensas caso o espaço seja limitado”, indica Daniela.

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Ela reforça que os elementos naturais em um projeto, como as plantas, a iluminação natural, madeira e texturas variadas modificam a percepção do lugar e impactam positivamente quem vive nele.

Projeto luminotécnico

Neuroarquitetura: dicas para criar um projeto que impacta no humor
(Daniela Coli/Casa.com.br)

Para fazer um projeto com os conceitos da neuroarquitetura, Daniela estuda as necessidades e expectativas do cliente. Até mesmo os horários de trabalho, lazer e alimentação são relevantes. “Sabendo destes detalhes, posso pensar no projeto luminotécnico. Um médico que já passou horas em um plantão hospitalar com luzes frias e sem acesso ao clima externo, por exemplo, certamente irá sentir-se mais relaxado em casa se tiver uma poltrona confortável próxima à varanda e um abajur com luz amena”, explica.

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Dicas da arquiteta

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A arquiteta Daniela Coli (divulgação/Casa.com.br)

As vantagens e impactos positivos nos projetos desenhados de acordo com os requisitos da neuroarquitetura inspiram a arquiteta a continuar com o trabalho. “É um tema que encanta justamente por transformar nossa leitura dos espaços, e, de forma prática, nos mostrar o que pode ser melhorado”, conta. Abaixo, ela dá dicas práticas para aplicar a neuroarquitetura em casa:

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