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Guia para a arquitetura das Olimpíadas de Tóquio!

O site Dezeen reuniu os estádios mais significativos do ponto de vista arquitetônico, vem ver!

Por Luiza Cesar
Atualizado em 28 fev 2024, 19h44 - Publicado em 27 jul 2021, 12h00
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(Reprodução/)

Todo mundo ama assistir os Jogos Olímpicos e acompanhar o país, não é? Com a cabeça focada nas pontuações e rankings, esquecemos de prestar atenção nas preparações fundamentais para a ocorrência das partidas.

A arquitetura é uma delas. Além de terem sido planejados para receber eventos esportivos, os estádios, arenas, centros, ginásios e outros espaços possuem histórias e estruturas que refletem a herança cultural do local.

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(Reprodução/Pinterest)

A peça central dos Jogos de Tóquio é o novo Estádio Nacional do Japão, que possui capacidade para 68.000 visitantes. Ele também é um dos poucos edifícios produzidos especificamente para o acontecimento de 2021, pois grande parte da programação foi organizada para ser sediada em lugares já existentes – uma forma de entregar “jogos sustentáveis”.

Outros espaços que fazem parte da lista arquitetônica tiveram suas construções concluídas para as Olimpíadas anteriores, em 1964.

Quer conhecê-los? A seguir, os 13 estádios mais significativos do ponto de vista arquitetônico, segundo Dezeen:

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Estádio Nacional do Japão, por Kengo Kuma (2019)

Atletismo e futebol

 

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Por receber as cerimônias de abertura e encerramento, assim como o atletismo dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, o estádio é uma das construções mais importantes deste ano.

A área ia receber um prédio criado pela arquiteta britânica Zaha Hadid, vencedora de uma competição internacional para esboçar o estádio. Após ser abandonado por preocupações com custos e diferenças com outros profissionais japoneses, que não concordavam com o design, o japonês Kuma assumiu o posto.

Com um formato oval envolto por terraços que contêm plantas e árvores, o edifício é, em parte, feito de madeira – com assentos protegidos sob uma treliça de lariço e um dossel de aço.

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Estádio Nacional Yoyogi, de Kenzo Tange (1964)

Handebol, badminton e rúgbi em cadeira de rodas

 

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Desenvolvido pelo vencedor do Prêmio Pritzker de Arquitetura Kenzo Tange, esse é um dos locais das Olimpíadas de 1964, que ocorreu em Tóquio também.

Antes utilizada para receber eventos de natação e mergulho, agora o local é aproveitado pelo hóquei no gelo e beisebol.

Centro Aquático Tokyo, por Tange Associates e Yamashita Sekkei (2020)

Natação e mergulho

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Com 15.000 lugares, o centro foi idealizado por Paul Tange, da Tange Associates, cujo pai, Kenzo Tange, projetou um ambiente com o mesmo propósito para as Olimpíadas antecedentes.

A forma semelhante a uma pirâmide invertida espelha a aparência das arquibancadas internas.

Nippon Budokan, de Mamoru Yamada (1964)

Judô e karatê

 

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O prédio octogonal foi arquitetado para receber as provas de judô dos Jogos de 64 e, agora, é lhe foi concedida a mesma função. Ele também pode ser usado como palco para eventos de artes marciais e de música.

Centro de ginástica Ariake, da Nikken Sekkei + Shimizu Corporation (2019)

Ginástica e Boccia

 

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Criado para parecer uma embarcação flutuante, o centro de ginástica Ariake é repleto de características de madeira –  assentos, as paredes revestidas do telhado e a estrutura, nesse caso acompanhada de aço.

Com arquibancadas provisórias para o grande acontecimento, o centro terá capacidade para 12 mil pessoas – mas o número será reduzido com o encerramento.

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Fórum Internacional de Tóquio, por Rafael Viñoly Architects (1997)

Levantamento de peso 

 

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Apesar de ter sido erguido para o Governo Metropolitano de Tóquio, a competição de levantamento de peso acontece no Fórum Internacional de Tóquio.

O lobby principal ganhou “uma das estruturas mais ousadas já construídas no Japão”, segundo o estúdio de arquitetura. O grande elemento foi originado a partir de duas paredes de vidro de 60 metros de altura que se cruzam.

Ginásio metropolitano de Tóquio, de Fumihiko Maki (1991)

Tênis de mesa

 

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Localizada ao lado do estádio de Kuma, o edifício foi elaborado por Fumihiko Maki, ganhador do Prêmio Pritzker de Arquitetura, e desenvolvida originalmente para receber o Campeonato Mundial de Wrestling, em 1954, – antes de hospedar a ginástica nas Olimpíadas de 1964.

Veja também

Depois de ser amplamente reconstruído por Maki e reaberto em 1991, hoje é a sede da disputa de tênis de mesa.

Arena Kokugikan, da Kajima Corporation (1985)

Boxe

 

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Casa do sumô em Tóquio, a Arena Kokugikan foi planejada em 1985 pela Kajima Corporation. Atualmente, durante as partidas, a área acolhe os torneios de boxe.

Arena Ariake, de Kume Sekkei (2019)

Voleibol e basquete em cadeira de rodas

 

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Ao lado do Centro de Ginástica Ariake, na Baía de Tóquio, a Arena Ariake apresenta capacidade para 15.000 pessoas e recebe o vôlei e basquete em cadeira de rodas. Sua fachada contém uma cobertura convexa que lembra o formato de uma onda.

Makuhari Messe Hall, de Fumihiko Maki (1989)

Esgrima, taekwondo, luta livre e goalball

 

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O segundo prédio de Maki que será usado nos Jogos, o Makuhari Messe Hall, é um centro de conferências. Ele foi produzido inteiramente em concreto pré-moldado e aço estrutural. Em cima do edifício, uma cobertura curva dinâmica se destaca.

Izu Velodrome, de Gensler Architects (2011)

Ciclismo

 

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A instalação em forma de cúpula prateada, chamada Velódromo Izu, foi projetada pelo estúdio norte-americano Gensler Architects. Erguida há 30 anos, é conhecida como a primeira pista de ciclismo coberta de 250 metros no Japão.

Estádio Miyagi, de Shoichi Haryu e Hitoshi Abe (2000)

Futebol

 

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O Estádio Miyagi é um dos sete estádios preparados para receber as Olimpíadas.

Musashino Forest Sport Plaza, por Nihon Sekkei (2017)

Badminton, pentatlo e basquete em cadeira de rodas

 

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A arena Musashino Forest Sport Plaza foi planejada especialmente para este ano e para o campeonato de badminton, pentatlo e basquete de cadeira de rodas. Situada no oeste de Tóquio, tem capacidade para mais de 10.000 pessoas.

*Via Dezeen

 

 

 

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