Escola do Jockey Club recebe projeto de ressignificação e reforma

Depois de um longo período de ócio, o prédio será cenário para série brasileira e posteriormente receberá um projeto sociocultural

Por Yara Guerra
Atualizado em 17 fev 2020, 15h54 - Publicado em 22 ago 2019, 14h47
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(Divulgação/Casa.com.br)

Você sabia que o Jockey Club de São Paulo possuía, também, uma escola? Pois é, o prédio foi erguido em 1952 pelo arquiteto francês Henri Sajous na Rua Bento Frias, 223, e atendia filhos de sócios e funcionários da entidade.

Após funcionar por 54 anos, a construção entrou em decadência e ociosidade. Mas, agora, será reformada e ressignificada como cenário para uma série brasileira.

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(Divulgação/Casa.com.br)

Com 3.390 , o complexo contava com salas de aula, auditório, praça de esportes e uma biblioteca com mais de 8.000 volumes. Por vinte anos, ofereceu classes de jardim de infância e pré-primário, mas em 1973 implantou também oito séries de ensino fundamental – época em que chegou a abrigar 13.000 alunos.

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(Reprodução/Veja São Paulo)

A escola ofertava aulas extras curriculares de marcenaria, carpintaria e mecânica. Depois de um tempo, entretanto, entrou em decadência e passou a ser alugado para outras instituições, como os colégios Pentágono e Equipe, que funcionaram lá por um tempo, até 2006, quando o espaço se tornou ocioso.

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(Divulgação/Casa.com.br)
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Mas a gente veio falar de uma notícia boa: a Escola do Jockey Club vai passar por dois meses de reforma para a gravação da série Segunda Chamada, sobre uma escola pública, ainda sem previsão de estreia.

Desocupada, a locação chamou a atenção de Joana Jabace, diretora artística da Rede Globo, que viu nela grande potencial. O prédio pertence hoje à Companhia Siderúrgica Nacional, liderada por Benjamin Steinbruch, também presidente do Jockey. Após as gravações, a empresa pretende iniciar ali um projeto sociocultural.

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