Veja 3 projetos que trazem um olhar contemporâneo sobre elementos modernos
Os edifícios Alma, 310 e Haya, trazem o concreto, brises e elementos vazados para a arquitetura contemporânea de Brasília
A arquitetura moderna brasileira é reconhecida no mundo inteiro, porém, nem sempre é tarefa simples incorporar os elementos modernos em projetos contemporâneos, sobretudo os residenciais. Confira abaixo três projetos da construtora Lotus, em Brasília, que trouxeram releituras do modernismo em fachadas contemporâneas:
Brises e elementos vazados
Os brises são elementos arquitetônicos, verticais ou horizontais, móveis ou fixos, de proteção solar. Eles tornaram-se marcos da arquitetura moderna brasileira já que são uma forma eficiente de proporcionar conforto térmico em um país tropical. Sua presença ficou consolidada sobretudo após Le Corbusier incorporá-los no prédio do Ministério da Educação, no Rio de Janeiro. Os brises são particularmente úteis em Brasília, uma cidade com temperaturas elevadas e alta incidência de Sol.

Demais elementos vazados, como cobogós e muxarabis também são recorrentes na arquitetura moderna brasileira, sendo os primeiros tijolos de concreto ou cerâmica e os últimos treliças de palha ou madeira.
A fachada do Edifício 310, assinado por Valeria Gontijo + Arquitetos, Crosara Arquitetura e Ana Paula Roseo Paisagismo, traz uma releitura desses elementos vazados pensados para o conforto ambiental.
Apesar da aparência que se assemelha à madeira, esses muxarabis são metálicos, material mais leve, que facilita sua movimentação. O morador pode deslizá-los para proteger o cômodo que está utilizando naquele momento. Essa mobilidade confere um dinamismo ao prédio, já que a fachada fica em constante transformação ao longo do dia.
As jardineiras, outro destaque do projeto, também colaboram para filtrar a luz solar e aumentar o conforto térmico, além é claro, de agregarem beleza e biofilia aos apartamentos.
Já a fachada do Haya, de Valeria Gontijo + Arquitetos, Estrela Arquitetura, possui forte inspiração na arquitetura brutalista paulista. Brises decorativos intercalam-se nas janelas. Eles foram criados com uma madeira dinamarquesa especial, resistente às intempéries da cidade.
No edifício Alma, assinado por Valeria Gontijo + Arquitetos, Estrela Arquitetura e Ana Paula Roseo Paisagismo, as janelas camarão são compostas brises verticais. Elas são feitas de compensado de madeira e estrutura metálica, tornando-as leves e resistentes.
Concreto
Não é possível falar de arquitetura moderna sem o concreto aparente. Tanto no edifício Alma quanto no edifício Haya, o material ganha protagonismo na fachada. O detalhamento ripado traz um toque extra de elegância e contemporaneidade aos projetos.
No pilotis, conjunto de colunas que sustentam as edificações deixando o térreo livre, do Haya, o além do ripado, o concreto foi trabalhado de forma a ganhar uma textura tridimensional.
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