Localizada no Triângulo Mineiro, o projeto desta casa surge como um testemunho interessante de uma boa combinação de repertório dentro do morar contemporâneo.
Concebida para clientes amantes do minimalismo, a arquiteta Camila Porto entregou uma residência de 379 m² que atendeu às expectativas por conta de uma integração fluida com seleção cuidadosa de elementos naturais que a catapultam para a vanguarda da arquitetura.
O briefing solicitado ao escritório pelos proprietários tinha uma diretriz bem clara: uma residência térrea que incorporasse design contemporâneo, privilegiando a integração de espaços, a funcionalidade e uma área de lazer que fosse luminosa.
A ênfase em matérias-primas e na luz natural, além de ventilação eficiente, aliada à inclusão de espaços verdes, se tornou a espinha dorsal da narrativa do conceito. O projeto que foi acomodado em terreno de contorno trapezoidal e com leve declive, ainda se destaca pela influência do minimalismo e do modernismo.
O layout em formato L foi estrategicamente posicionado para otimizar a incidência solar na morada, bem como tirar partido de uma integração necessária com a natureza do entorno, essa intenção revela o olhar meticuloso da arquiteta aos detalhes do conjunto.
A casa proporciona uma experiência singular de privacidade na área íntima, enquanto a conexão visual com os arredores é acentuada por uma impressionante janela de madeira cumaru, que se abre para um jardim.
Elementos naturais, como concreto em ripas, granito e mármore, conferem autenticidade aos espaços, enquanto escolhas expressivas, tal como as madeiras shou sugi ban e tauari, moldam a concha da morada e dão identidade única para o programa.
A técnica do uso de madeira carbonizada shou sugi ban deu toque artístico ao projeto, o revestimento luxuoso fica perfeito tanto na aplicação em ambientes externos ou internos.
“Os materiais foram selecionados com precisão para fornecer não apenas uma identidade exclusiva à residência, mas também para garantir o acalanto. Estruturas metálicas, vidro, pedras naturais brasileiras e diversas espécies de madeira convergem para criar um ambiente acolhedor e ao mesmo tempo visualmente atraente”, destaca a arquiteta.
Superar o desafio inicial, de criar uma casa do zero – e para investimento – exigiu uma abordagem equilibrada entre os pilares da originalidade arquitetônica, da funcionalidade e do apelo estético. A AG House, assim, se apresenta como uma morada única e projetada para atrair um público diversificado.
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